segunda-feira, 16 de maio de 2011

O PINTELHO MÁGICO

Vou publicar hoje, de novo, um dos dois textos que desapareceram inexplicavelmente do meu blog na passada semana. Não foi o único; mas o outro texto, não perdendo actualidade, pode esperar. O desaparecimento total desses dois textos, penso eu que foi acompanhado por eventos idênticos noutros blogs. Suponho ter sido uma avaria não privativa do GZ. Embora ambos tenham parcialmente sobrevivido no Facebook, não sobreviveram completos. Por isso, resolvi republicá-los: agora um, noutra ocasião, o outro.


São conhecidos os imensos sacrifícios que tantos destacados expoentes da direita portuguesa têm assumido, para lutarem contra a crise que a todos atormenta. Não têm fugido a essa regra os próprios partidos políticos que a representam. E nisso merece especial destaque o PSD, que aliás até tem sido, de algum modo, prejudicado com isso. De facto, obrigado a poupar na propaganda dos cartazes, teve que libertar de quaisquer constrangimentos o verbo, já de si solto, de alguns dos seus responsáveis. Mas não se limitou a isso: libertou-lhes também a imaginação.

E foi assim que um dos seus mais ancestrais e irrequietos ministeriáveis teve uma ideia verdadeiramente luminosa (eu diria mesmo pirilâmpica!), dirigida à venda pública de um objecto simbólico que, ao mesmo tempo que valorizava uma frase política de gabarito, rendia algum preciosos dinheiro destinado á campanha eleitoral.

E foi assim que um dos fantasmas do cavaquismo tardio, lançou a avassaladora campanha do “pintelho mágico”.

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