Mostrar mensagens com a etiqueta mafias. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mafias. Mostrar todas as mensagens

sábado, 23 de abril de 2011

NOVIDADE - a chegada do capitalismo mafioso.



1.Assisti hoje a um programa telivisivo oriundo dos USA, onde se mostrava detalhadamente, com testemunhos directos de intervenientes e de vítimas, como foram executados milhares de despejos de compradores de casas insolventes, com base em fasificações de assinaturas de que beneficiaram diversos bancos, dos quais pelo menos um grande banco europeu. É uma gigantesca fraude que acentua muito as tintas mais negras das vigarices que despoletaram esta crise.


2. A imprensa grega noticiou a abertura de uma investigação para apurar o mistério de um banco internacional que desencadeou manobras especulativas assentes num futuro resgate da dívida grega. Não é pois um falhanço grego que está no horizonte como provável, mas um miserável assalto aos gregos perpretado pelos criminosos de colarinho branco, que parecem ter ao seu serviço as instituições financeiras internacionais que, em vez de desempenharem um papel regulador, parecem limitar-se a incentivar as trasnferências de dinheiro do bolso de cidadãos honestos para os cofres de banqueiros corruptos.


3. É a passagem para uma nova fase do capitalismo que os manuais universitários ainda não incluem:a passagem do capitalismo financeiro para o capitalismo mafioso. Por isso, mais apropriado do que mascarar de missões técnicas os garrotes tecnocráticos que assombram os Estados escolhidos como vítimas, seria mandar as polícias para as instituições que alimentam a crise.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Negócios são negócios...




Meditemos na notícia que aqui se transcreve, retirada do prestigiado diário espanhol "El País".

La mafia, primera empresa de Italia

Factura el 7% del PIB del país, según un informe de la patronal de la pequeña y mediana empresa de Italia

22/10/2007

"La mafia es la primera empresa de Italia, con una facturación anual de, al menos, 90.000 millones de euros, lo que representa el 7% del Producto Interior Bruto (PIB) del país transalpino, según el informe Sos Empresa elaborado por Confesercenti -la patronal de la pequeña y mediana empresa de Italia- presentado hoy en Roma.

La noticia en otros webs
webs en español
en otros idiomas
Según detalla el estudio, la usura representa la principal fuente de negocios, con alrededor de 30.000 millones de euros, mientras que el chantaje -denominado racket- aporta otros 10.000 millones.

En comparación con los diversos métodos de extorsión, los clanes mafiosos consiguen mucho menos dinero a través del robo (7.000 millones), el fraude (4.600), el contrabando (2.000), o los juegos y las apuestas (2.500).

En total, la extorsión perpetrada por las distintas asociaciones mafiosas de Italia afecta a unos 160.000 comerciantes de todo el país, que en algunas zonas representan el 20% del total, mientras que en otras representan hasta un 80%, como sucede en las ciudades sicilianas de Catania y Palermo.

Sin embargo, el informe denuncia que uno de los elementos más alarmantes es la actitud que mantienen muchos empresarios, especialmente en el ámbito de las obras públicas, ya que prefieren llegar a un pacto con la mafia antes que denunciar el chantaje.

En la presentación de este estudio estuvo presente el presidente de Confesercenti, Marco Venturi, además del viceministro del Interior, Marco Minniti, quien avanzó nuevas medidas -entre ellas, innovaciones legislativas- para combatir la criminalidad organizada, especialmente contra su patrimonio."


Seria interessante que as instâncias económicas internacionais, que tanto se preocupam com qualquer excesso de protagonismo económico das entidades públicas, nos dissessem o que propõem para combater este "cancro" que corrói o tecido democrático e apodrece o próprio capitalismo. É que não é só a Itália. Também não se podem esquecer nem as "mafias" do leste europeu, nem as tríades japonesas, nem as "mafias" americanas,nem os gangs sul-americanos.

Na verdade, os arautos do neoliberalismo, centrados num unilateralismo economicista que os cega, ignoram a complexidade das sociedades actuais. O sôfrego poder económico dominante, obcecado pela vertigem do lucro rápido, parece esquecer tudo o resto. Uns e outros acabam por ser incapazes de equacionar sequer os problemas que a sua própria hegemonia desencadeia ou agrava.
Na verdade, quando o controle democrático, protagonizado por poderes políticos representativos, esmorece na voragem neoliberal, não são apenas os grandes grupos económicos a ocupar o vazio, são também os agentes do crime organizado a aproveitar a oportunidade.