DOS SOCIALISTAS
EM FRANÇA.
Uma resistência à
entrada do Partido Socialista Francês na grande coligação de esquerda liderada
pela França Insubmissa ecoa lugubremente na comunicação social francesa.
É especialmente protagonizada por alguns dos seus notáveis de
má memória. De facto. alguns dos coveiros mais ostensivos do socialismo francês
parecem não querer admitir qualquer tentativa séria para o desenterrar. Uns,
como Manuel Valls, assumem e aprofundam sem rebuço uma deriva de traição que
iniciaram há anos juntando-se à estéril
nebulosa “macroniana”. Outros erguem-se penosamente da sepultura política em
que caíram e procuram evitar com desespero que o PSF retome um protagonismo
político relevante. Não se percebe se resistem a sair do buraco em que Anne
Hidalgo os meteu nas recentes eleições presidenciais ou se sonham nunca lá terem caído.
Quase miraculosamente
o que resta do Partido, como um quadrado de raiva, parece querer resistir. No
horizonte, cresce a probabilidade da sua adesão a uma União Popular Social e Ecológica
que congregue toda a esquerda francesa.
Registe-se,
entretanto, a posição assumida no twitter pelo candidato do PS às eleições de 2017, Benoit Hamon:
“Afastei-me da vida política
nacional mas , a título pessoal, neste
dia de aniversário da vitória da Frente Popular, afirmo que a aliança em torno da União popular
é uma excelente notícia”.
Haverá esperança ?
Sem comentários:
Enviar um comentário