Para uma metafísica dos almoços.
Uma das frases habituais no discurso, mentalmente entaramelado e pesporrente, dos pavões gestioneses de cabeça oca é a célebre : “Não há almoços grátis”.
Se assim fosse, como estariam a decorrer as coisas nesta pandemia? Melhor? Não me parece.
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Na verdade, os almoços que aconchegam verdadeiramente o corpo e a alma, ressalvada a sempre aconselhável prudência gastronómica, são os que nos são dados a comer sem nos ser exigido qualquer preço. Têm o sabor da amizade e da solidariedade, que são afinal as únicas contrapartidas que têm implícitas. Excelentes.
A propósito desta reflexão ética, a alguns de nós, que na luminosa juventude aprenderam vida nos escalavrados bancos das Repúblicas de Coimbra , vem com naturalidade à memória o saudoso instituto da “lebre”. “A lebre” essa providencial hipótese de fuga à penúria gastronómica que por vezes assombrava as repúblicas no final do mês.
Ó Pavões Gestioneses , verdadeiramente, os verdadeiros almoços são sempre grátis!!!
A propósito desta reflexão ética, a alguns de nós, que na luminosa juventude aprenderam vida nos escalavrados bancos das Repúblicas de Coimbra , vem com naturalidade à memória o saudoso instituto da “lebre”. “A lebre” essa providencial hipótese de fuga à penúria gastronómica que por vezes assombrava as repúblicas no final do mês.
Ó Pavões Gestioneses , verdadeiramente, os verdadeiros almoços são sempre grátis!!!
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