domingo, 7 de dezembro de 2008

Pensar a esquerda


Apenas ontem consegui encontrar o livro do Celso Cruzeiro. Ainda só li as primeiras páginas. Uma opinião há-de vir depois de o ler, com atenção.

Falou-me uma ou duas vezes no seu empreendimento. Empreendimento ambicioso. Mas, tal como então percebi e agora pude confirmar, passando os olhos pela temática do livro, pelo seu índice, por uma ou outra página com a brevidade de uma leitura em diagonal, a sua ambição era a de querer compreender, esperanças e fracassos. É essa uma das poucas ambições virtuosas.

Pelo que vi do livro, num primeiro relance, vou discordar de algumas coisas, vou concordar com outras; em ambos os casos, vou aprender com a leitura que já comecei.

Um percurso como o deste livro merece que quem o faz seja felicitado. Mas relativamente a um pequeno punhado de amigos, com os quais partilhámos os tempos luminosos de algumas lutas juvenis, antes de sentirmos o imperativo de os felicitar, não conseguimos deixar de sentir uma enorme alegria por aquilo que vão conseguindo conquistar. É com esse duplo sentimento que encaro esta chegada a bom porto da virtuosa ambição do Celso Cruzeiro.

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