Segundo podemos ler no"Correio da Manhã" de hoje:
"O Governo de Pedro Santana Lopes informou, no final de 2004, a Goldman Sachs (GS), banco de investimento americano do qual António Borges era managing director, de que pretendia denunciar o contrato de consultoria financeira que tinha com a instituição, no âmbito da reestruturação do sector energético.
Ao que o CM apurou, em 14 meses de consultoria prestada para o Estado português, a Goldman facturou 2,3 milhões de dólares (1,470 milhões de euros).
António Borges, que deixou de pertencer aos quadros do banco, no seguimento de uma medida de redução de pessoal tomada em virtude da crise do subprime, disse no domingo, em entrevista ao ‘Público’, que a sua participação no Congresso do PSD em 2005 desencadeou uma retaliação do Governo sobre aquele banco de investimento. 'O Congresso teve lugar no fim-de-semana e na segunda-feira, logo de manhã, fui chamado ao gabinete do ministro Manuel Pinho, que me comunicou que todos os contratos com a GS estavam cancelados a partir daquele momento."
Ao que o CM apurou, em 14 meses de consultoria prestada para o Estado português, a Goldman facturou 2,3 milhões de dólares (1,470 milhões de euros).
António Borges, que deixou de pertencer aos quadros do banco, no seguimento de uma medida de redução de pessoal tomada em virtude da crise do subprime, disse no domingo, em entrevista ao ‘Público’, que a sua participação no Congresso do PSD em 2005 desencadeou uma retaliação do Governo sobre aquele banco de investimento. 'O Congresso teve lugar no fim-de-semana e na segunda-feira, logo de manhã, fui chamado ao gabinete do ministro Manuel Pinho, que me comunicou que todos os contratos com a GS estavam cancelados a partir daquele momento."
Ou seja, o banqueiro Borges, também conhecido como o D. Sebastião do PSD, incorreu numa prosaica mentira, convertendo-se, desse modo, num vulgar Pinóquio. Apesar disso, estou longe de desejar a tão ilustre personagem que o destino o castigue, fazendo-lhe crescer o respectivo nariz.
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