Do outro lado do rio está um inimigo com aviação, marinha de guerra, tanques, uma infantaria bem organizada, serviços de inteligência e um destacamento de guerra psicológica.
Qual é do lado de cá o combatente mais eficaz? É o que corre de imediato contra o inimigo gritando feroz e corajosamente ? Ou é o que, sabendo-se sem aviaçâo, sem marinha, sem tanques, evita combates, no imediato, em campo aberto, limitando-se a resisitir, mas promovendo desde já o fabrico de aviões , de barcos e de tanques, para mais tarde, lutando de igual para igual, ser capaz de vencer e não apenas de perder e morrer gloriosamente ?
Prefiro os segundos, porque atrás da primeira onda dos rápidos e trinca-fortes, vem quase sempre a melíflua legião dos pusilânimes que explodindo de aparente realismo, diz: Como fomos dizimados não podemos fazer mais do que rendermo-nos.
Quem não for capaz de ver que do lado de cá do rio, onde afinal está o povo socialista, são estas as alternativas que realmente se colocam, anda na política como os morcegos: parece célere , mas não vê nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário