Se o que está a ser noticiado sobre a decisão do PSD quanto ao orçamento for verdade, fica a ver-se que as dificuldades causadas à Europa pela via que ele próprio defende e pelas sequelas de um sistema económico, o capitalismo, no qual se revê, por completo, não o comovem.
Não é um partido de direita capaz de se responsabilizar por um co-envolvimento na solução de uma crise, que tem como elemento gerador de uma urgência financeira, a voracidade dos especuladores e as taras de um mercado de capitais predatório e instável. É apenas uma empresa de gestão de carreiras, preocupada em conter os danos colaterais que poderiam ser produzidos na imagem da sua equipa dirigente, pela discrepância entre as farroncas de ontem e os apelos da realidade a que sabe não dever resisitir. Os interesses e as dificuldades do país são uma música distante percebida vagamente para lá do mar de ruídos com que quotidianamente nos brinda.
Os responsáveis do PSD que estão hoje alinhados numa prateleira de esquecimento, cultivam atónitos o espanto de estarem atrelados a uma equipa de notabilidades politicamente tontas que ao invés de filtrarem o possível excesso de fogosidade de um líder inexperiente, a tornam um mal muito menor do que a sua própria obnubilação tosca.
Como crianças irresponsáveis a quem deram um brinquedo que não sabem gerir, os actuais responsáveis do PSD levam o país a passear à beira de um abismo com a tranquilidade de quem assiste a uma missa dominical.
Não é um partido de direita capaz de se responsabilizar por um co-envolvimento na solução de uma crise, que tem como elemento gerador de uma urgência financeira, a voracidade dos especuladores e as taras de um mercado de capitais predatório e instável. É apenas uma empresa de gestão de carreiras, preocupada em conter os danos colaterais que poderiam ser produzidos na imagem da sua equipa dirigente, pela discrepância entre as farroncas de ontem e os apelos da realidade a que sabe não dever resisitir. Os interesses e as dificuldades do país são uma música distante percebida vagamente para lá do mar de ruídos com que quotidianamente nos brinda.
Os responsáveis do PSD que estão hoje alinhados numa prateleira de esquecimento, cultivam atónitos o espanto de estarem atrelados a uma equipa de notabilidades politicamente tontas que ao invés de filtrarem o possível excesso de fogosidade de um líder inexperiente, a tornam um mal muito menor do que a sua própria obnubilação tosca.
Como crianças irresponsáveis a quem deram um brinquedo que não sabem gerir, os actuais responsáveis do PSD levam o país a passear à beira de um abismo com a tranquilidade de quem assiste a uma missa dominical.
Sem comentários:
Enviar um comentário