São conhecidos os imensos sacrifícios que tantos destacados expoentes da direita portuguesa têm assumido, para lutarem contra a crise que a todos atormenta. Não têm fugido a essa regra os próprios partidos políticos que a representam. E nisso merece especial destaque o PSD, que aliás até tem sido, de algum modo, prejudicado com isso. De facto, obrigado a poupar na propaganda dos cartazes, teve que libertar de quaisquer constrangimentos o verbo, já de si solto, de alguns dos seus responsáveis. Mas não se limitou a isso: libertou-lhes também a imaginação.
E foi assim que um dos seus mais ancestrais e irrequietos ministeriáveis teve uma ideia verdadeiramente luminosa (eu diria mesmo pirilâmpica!), dirigida à venda pública de um objecto simbólico que, ao mesmo tempo que valorizava uma frase política de gabarito, rendia algum preciosos dinheiro destinado á campanha eleitoral.
E foi assim que um dos fantasmas do cavaquismo tardio, lançou a avassaladora campanha do “pintelho mágico”.
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