Os fantasmas do cavaquismo tardio assombram de novo o nosso dia a dia. Um deles, regressado já há alguns meses, tem vindo a ilustrar a variante rasca do surrealismo político. Outro, ergueu-se das profundezas do esquecimento e tentou esconjurar especificamente o Dr. Portas, aproveitando a oportunidade para dirigir a Sócrates uma leve sugestão depreciativa. Talvez, demasiado embrulhado na sua confortável e rentável vidinha pessoal, não tenha dado conta que as nogueiras velhas dão nozes chochas.
Dizem que, por seu lado, o fantasma de todos os fantasmas arrasta dia após dia pelos corredores do palácio os intoleráveis grilhões da sua quase irrelevância.
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