Uma multidão entusiástica, vinda de todos os recantos da Europa, da América do Norte, do Iraque e do Afeganistão, juntou-se a várias centenas de milhares de portugueses numa enorme manifestação popular de regozijo pela realização de mais uma cimeira da NATO, desta vez realizada em Lisboa.
Os diversos líderes políticos, aplaudidos e acarinhados pelo povo, deram muitos autógrafos e deixaram-se fotografar inúmeras vezes ao lado de manifestantes empolgados e agradecidos.
As janelas das casas das ruas vizinhas estavam engalanadas com flores e bandeiras; e repletas de cidaddãos calorosos e entusiastas que não se cansavam de aplaudir as notabilidades presentes.
4 comentários:
Meu Caro Rui
A Nato não entusiasma ninguém. É um mal. Mas é um mal necessário. Vêm para aí uns "pacifistas" profissionais protestar contra as bombas atómicas da Nato; mas não os vejo protestar contra as da China, do Irão, etc. É que nesses países nem sequer se pode protestar! E eles gostam muito de protestar, mas só onde sabem que podem fazê-lo sem que nada de mal lhes aconteça.
Enquanto a Europa não tiver um sistema defensivo credível, como é que nos podíamos defender sem a Nato?
E esses "pacifistas" são capazes de ter rejubilado quando os seus amigos islâmicos (coitadinhos!) destruiram as Torres Gémeas de Nova York assassinando milhares de civis inocentes, sem quererem saber se eles eram socialistas, comunistas ou pacifistas!
Ora bolas para esse pacifismo!
Eu sei que esta minha posição é politicamente incorrecta - incorrectíssima, quase blasfema - mas eu não tenho a preocupação de ser politicamente correcto.
Um abraço democrático, europeísta e socialista do
HP
1. As multidões favoráveis à Nato realmente não têm aparecido.
2. O derrube das torres não foi o início de uma guerra, foi um episódio de uma guerra iniciada na Palestina algumas décadas atrás.É uma forma suja de fazer a guerra ? Sem dúvida. Mas os americanos já antes haviam feito o mesmo.
3. Não esqueço que a Nato acolheu no seu seio, sem estados de alma, o Portugal de Salazar. Durante décadas fez objectivamente parte de um garrote político que nos sufocou.
Cordiais saudações,
Rui Namorado
Lendo o meu comentário de ontem, não me sinto completamente identificado com ele. A sua pretendida concisão pode deixar implícita alguma complacência em face do terrorismo como meio de combate político. De facto, sou radicalmente contra qualquer forma de terrorismo, quer o de Estado, quer qualquer outro.
Isso não me impede de ter uma opinião sobre as causas que de um lado de qualquer conflito possam estimular as reacções doentias do outro.
Por isso, vendo bem a minha posição de fundo não deve ser muito diferente da que tem o Horta Pinto. Eventualmente, serão algo distantes quanto a um juízo de utilidade da NATO; ou quanto ao acerto de Portugal fazer parte dela.
Não me sinto obrigado a defender ou atacar quaisquer atitudes políticas nucleares sejam de quem for.
Mas, conhecemos um pouco da história do Século XX para não dizer (De antanho).
Ainda Portugal e nós Portugueses viviamos sob a ditadura fascista -1949- quando a China, coitados de nós, se autonomizou daquilo a que alguém chamou da ditadura "democrática" de todos os Changkaicheques.
É claro que sou contra a arma nuclear americana, russa e chinesa
sou contra o nuclear de Israel.
Na minha ingenuidade sempre me questionei para que as armas nucleares e mais as convencionais?
Se esses dirigentes actuais e os anteriores são e foram amantes dos povos, da humanidade.
São um amor, todos juntos, Os socialistas, sociais-democratas, comunistas e cristãos-sociais e quejandes, para quê tanto armamento, para quê o reforço de alianças militares e já agora para quê todas as formas organizadas de opressão?
Quanto a mim, que gostaria de viver em Paz e Não à Guerra, já constatei a verdade.
Os povos sem partidos ou com partidos um dia levantar-se-ão (Utopia) e tomarão conta da governação do Planeta.
Olhai Os Lírios do Campo
Saúde a todos do "Catraio"
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