sábado, 19 de setembro de 2009

Última Hora!


Acabo de assistir em directo pela TV à adesão da Dr.ª Verdades Ferreira Leite ao "Clube dos Mentirosos". A enraivecida senhora foi mostrada a vociferar ao microfone, num repasto laranja, regougando que não admitia que o director do “Público” tivesse sido escutado.

Ora, nem na sua mais infeliz prestação o inefável Fernandes se queixou de que foi escutado por quem quer que seja. De facto, o referido inefável apenas intuiu, argutamente, que, se houve fuga de informação no seu jornal, isso só podia resultar de intrusão informática, a qual, como se fosse um oráculo dos nossos dias, assegurou que viera do SIS.

Perante o risco de verem a credibilidade do seu “jornal” esmorecer ainda mais, os donos já anunciaram hoje que não foi ainda encontrada qualquer evidência de que tenha havido qualquer intrusão no sistema informático.

Ora, como até o inefável Fernandes pode compreender, não tendo havido intrusão, não pode ter havido um intruso, e não tendo havido um intruso a sua acusação contra o SIS é objectivamente uma irresponsável difamação caluniosa.

E se nem a alegada intrusão informática alcançou um pingo de credibilidade, muito menos pode invocar-se uma escuta que nem o próprio Fernandes invocou.

Mas nada disso perturbou a vociferação caluniosa da MFL, que assim mostra bem como a sua enorme verdade de campanha é apenas um artifício de propaganda, que nem sequer impediu a sua fogosa adesão ao “Clube dos Mentirosos”.

2 comentários:

Anónimo disse...

A Manuela Azeda é também
ALMOCREVE-das-PETAS

José Gama disse...

Estas últimas intervenções da MFL são sinal de alguma perturbação e desespero, tanto dela como dos seus apoiantes directos uma vez que as patetices não são ditas apenas uma vez mas repetem-se. A referência às escutas do Público parece infantil.
Do que hoje presenciámos no comício do PS em Coimbra resulta claramente a leitura de um crescendo na mobilização dos cidadãos. A atitude de Sócrates nos discursos é positiva: falar das políticas, das medidas, das ideias, das diferenças e não usar argumentos "ad hominem" ("ad femina", neste caso).
Mais uma vez Manuel Alegre confirmou o seu carácter e a firmeza dos princípios, independentemente do que se possa dizer quanto ao futuro.
Durante o comício fui pensando no seguinte: o que estaríamos a viver neste momento na campanha eleitoral se não tivesse havido erros graves desnecessários na educação e nas leis do trabalho? O que diriam as sondagens? O PS não correria riscos de perder tantos votos e, mais importante, seria mais socialista.