Quanto à Grécia é já claro, quanto a nós e a outros países europeus há suspeitas fortes que assim seja: o espírito de um médico louco apoderou-se da mente dos peritos económicos internacionais que seguem a saúde económico-financeira da Grécia, em teoria com o objectivo de a melhorarem e garantirem.
Possuídos por esse espírito enlouquecido, por essa voragem de insanidade mental, esses concentrados ambulantes de uma alegada ciência económica, na sua versão alquimista e neoliberal, seguem pela via alucinada desse espírito extraviado.
Receitam ao doente baterias de dolorosas terapêuticas que, naturalmente, vão fazendo com que o doente murche, murche e murche ainda mais. E isto apesar de seguir religiosamente o roteiro medicamentoso que lhe foi indicado.
E quando o bom senso aconselharia a que se imputassem ao receituário os resultados que provocou e se mudasse de médico, eis senão quando o tal espírito louco que se apossou dos terapeutas, bombardeia com censuras o desgraçado doente, esquálido e enfraquecido, exigindo-lhe que engula quantidades ainda maiores do remédio que o vem arrasando.
Realmente, os terapeutas económicos internacionais do FMI e sucedâneos, possuídos pelo desvairado espírito do médico louco, apertam um garrote em torno da Grécia, que, aflita com o aperto que a impede de respirar e assim economicamente cada vez mais murcha, se vê ainda condenada a sofrer os insultos do apertador, que verdadeiramente a insulta por estar a ser apertada por ele próprio.
Mas se parece pura imbecilidade permitir que tratem doentes médicos possessos por espíritos loucos, não me parece menos insano que tratem países sujeitos possessos por espíritos loucos. E não posso deixar de estranhar que lideranças políticas e expoentes intelectuais centrem aparentemente os seus esforços na tentativa de convencerem, chamando-os à realidade e á razão, os possuídos pela vulgata do “economês” neoliberal que a marcha vertiginosa dos acontecimentos converteu irremediavelmente numa pura manifestação de insanidade mental. Insanidade que poderia ser encarada como uma loucura mansa, olhada até com bonomia divertida , se não tivesse efeitos na vida das pessoas comparáveis ao de várias tempestades sociais, perversamente associadas. E assim o ridículo se converte em trágico.
Possuídos por esse espírito enlouquecido, por essa voragem de insanidade mental, esses concentrados ambulantes de uma alegada ciência económica, na sua versão alquimista e neoliberal, seguem pela via alucinada desse espírito extraviado.
Receitam ao doente baterias de dolorosas terapêuticas que, naturalmente, vão fazendo com que o doente murche, murche e murche ainda mais. E isto apesar de seguir religiosamente o roteiro medicamentoso que lhe foi indicado.
E quando o bom senso aconselharia a que se imputassem ao receituário os resultados que provocou e se mudasse de médico, eis senão quando o tal espírito louco que se apossou dos terapeutas, bombardeia com censuras o desgraçado doente, esquálido e enfraquecido, exigindo-lhe que engula quantidades ainda maiores do remédio que o vem arrasando.
Realmente, os terapeutas económicos internacionais do FMI e sucedâneos, possuídos pelo desvairado espírito do médico louco, apertam um garrote em torno da Grécia, que, aflita com o aperto que a impede de respirar e assim economicamente cada vez mais murcha, se vê ainda condenada a sofrer os insultos do apertador, que verdadeiramente a insulta por estar a ser apertada por ele próprio.
Mas se parece pura imbecilidade permitir que tratem doentes médicos possessos por espíritos loucos, não me parece menos insano que tratem países sujeitos possessos por espíritos loucos. E não posso deixar de estranhar que lideranças políticas e expoentes intelectuais centrem aparentemente os seus esforços na tentativa de convencerem, chamando-os à realidade e á razão, os possuídos pela vulgata do “economês” neoliberal que a marcha vertiginosa dos acontecimentos converteu irremediavelmente numa pura manifestação de insanidade mental. Insanidade que poderia ser encarada como uma loucura mansa, olhada até com bonomia divertida , se não tivesse efeitos na vida das pessoas comparáveis ao de várias tempestades sociais, perversamente associadas. E assim o ridículo se converte em trágico.
2 comentários:
As coisas são com são - O capitaçismo pode conseguir mais uma chance dos Sociaisdemocratas, socialistas e até alguns ditos comunistas, mas não terão a bençãos dos progressistas anticapitalistas dete mundo! Jamé!!!
As pessoas iguais a nós que são bombardeadas constantemente no Paquistão,no Afeganistão,na Líbia, no Iraque, etc.
Os povos trabalhadores que têm de pagar as falcatruas dos bancos, seus exploradores.
As nações soberanas que com a ameaça das bombas nucleares são obrigadas a cederem ao império (e outros que se julgam impérios?)etc. etc.
Tenho esperança que a sua rebelião, como dize, quero dizer a sua libertação está para mais breve do que se julga. Eu tenho essa fé. Acredite que sim meu amigo.
Por Adelino Silva com respeito
De facto, a apresentação do OE para 2012, vem dar maior acuidade ao presente texto.
De um governo com tantos catedráticos, seria de esperar soluções novas.
Bater sempre nos mesmos, (funcionários publicos e trabalhadores das empresas publicas), é não só um acto de cobardia, como revelador de falta de imaginação e inteligencia. Resolver os problemas sempre pelo aumento da carga fiscal,é confrangedor. Sinceramente, e apesar de tudo, esperava mais de Passos Coelho e companhia...
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