As eleições presidenciais aproximam-se e, como aconteceu outras vezes, gerou já um fenómeno politicamente esotérico: a candidatura Nobre.
Num primeiro momento, encarei-a como um particularismo de alguém que quer aproveitar uma conjuntura especial, para saborear um banho de forte exposição mediática.
Estou muito longe de censurar este tipo de fenómenos. Se respeitarem a lei e se isso for possível, é um direito fundamental dos cidadãos serem candidatos ao que bem entenderem. Tal como, é exercício normal da liberdade de cada um apoiar seja quem for. E fenómenos destes dão sempre algum colorido ao, quase sempre previsível, palco da política.
Já me parece menos curial que um candidato se disfarce politicamente, para adquirir uma imagem pública que não corresponda à verdade : ou fazendo-o parecer alguém com um posicionamento político a que é alheio; ou escondendo uma identidade política que pensa ser-lhe politicamente desfavorável.
Era à partida ostensiva a grande versatilidade política do candidato Nobre.Eu próprio o qualifiquei neste blog como um "candidato catavento". Realmente, desde 2000 para cá, ele apoiou Durão Barroso, Mário Soares e (só no decurso de uns escassos meses dentro de 2009), o Bloco de Esquerda, António Costa, em Lisboa e António Capucho, em Cascais. Mas durante algum tempo passou despercebido um aspecto relevante do seu posicionamento político: o agitado candidato a Presidente da República afinal é monárquico.
Na verdade, basta percorrer o site da Causa Real para se verificar que o candidato Nobre é o Presidente da Assembleia Geral do Instituto da Democracia Portuguesa, entidade directamente ligada à Causa Real, que "tem como Presidente de Honra, S.A.R. o Duque de Bragança, Senhor Dom Duarte".
Ou seja, o candidato Nobre, que já mostrara uma das clássicas marcas da direita, ao assumir-se como "nem de direita nem de esquerda", varreu discretamente para debaixo do tapete o seu destacado lugar no séquito do alegado candidato miguelista ao inexistente trono de Portugal. Ou seja, o seu alinhamento com um dos sectores tradicionais da direita portuguesa mais ultramontana.
Ou seja, o candidato Nobre, que já mostrara uma das clássicas marcas da direita, ao assumir-se como "nem de direita nem de esquerda", varreu discretamente para debaixo do tapete o seu destacado lugar no séquito do alegado candidato miguelista ao inexistente trono de Portugal. Ou seja, o seu alinhamento com um dos sectores tradicionais da direita portuguesa mais ultramontana.
Insistir que um tal candidato tem alguma coisa a ver com a esquerda perdeu definitivamente qualquer sentido. E aos cidadãos que se consideram de esquerda, mas que foram iludidos pelo embuste político, que a candidatura Nobre objectivamente é, não resta outro caminho que não seja o de abandonarem rapidamente essas inóspitas paragens.
25 comentários:
o discurso dos "pobres", dos miseráveis e dos malandros dos políticos nada tem a ver com a Esquerda. É um bom homem, mas claramente messiânico ao bom tom da direita popular e populista.
Não teorizemos sobre um verbo de encher...
COLOQUEI NO FACEBOOK NUMA LIGAÇÃO DE PAULA CABEÇADAS:
Já tive oportunidade de escrever em comentário no blogue do Rui Namorado, que esperava outro comportamento da parte dele.
Rui Namorado não comenta as diferenças que tem todo o direito de ter com Fernando Nobre. Limita-se a insultar a partir de especulações que ele próprio faz.
Não entro por esse caminho e, por isso, limito-me a convidar o Rui Namorado, a Paula Cabeçadas e toda a gente a lerem o livro HUMANIDADE, de Fernando Nobre, e a comentarem o que leram. Já que, parece, não dão muita importancia ao trajecto de vida do Fernando Nobre ...
Fernando Nobre é um homem com uma vida dedicada à intervenção cidadã e social. É também um independente, partidáriamente falando. Nunca deixou de ser quem era, mesmo com a ligação momentânea e ocasional que terá tido com alguns partidos.
Diferente é o Rui Namorado, que sendo um homem de esquerda, continua a pertencer a um partido com sérias responsabilidades numa governação de direita e mesmo neo-liberal.... Ver mais
Eu sou da esquerda socialista e apoio a candidatura de Fernando Nobre. Felizmente, como eu, muitas e muitos o fazem!
só espero efectivamente que este senhor não vá em bandeiradas de clubes e cores políticas, como fez manuel alegre no jornal do benfica. "o que para mim perdeu todo o critério que tinha até então."
só espero efectivamente que este senhor não vá em bandeiradas de clubes e cores políticas, como fez manuel alegre no jornal do benfica. "o que para mim perdeu todo o critério que tinha até então."
Resposta do MILhafre:
Não somos anjos e por isso sabemos que a luta política é por vezes dura. Mas há limites. Caso haja decência, claro está. Há limites para os golpes baixos, para os ataques lamacentos, que apenas se baseiam em preconceitos, assim procurando criar cortinas de fumo, que apenas enganam os mais incautos…
Quem conhece minimamente o Doutor Fernando Nobre sabe que este é um ataque lamacento. Próprio de um “grande zoo”!
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/04/proposito-de-um-ataque-lamacento.html
Lamacenta é a reacção dos fiéis do candidato Nobre às críticas que lhe dirigi.
De facto, pela minha parte, não insultei o Dr. Nobre, nem o desqualifiquei por razões ou alegações exteriores à vida política.
Apenas ilustrei, através de factos que nenhum deles desmentiu, a sua volatilidade política vertiginosa. Apenas o relacionei com uma das instituições mais reaccionárias do nosso país, a Cauda Real,em termos também factuais. Apenas disse que a matriz do seu pensamento político ( nem esquerda, nem direita) é um tradional estratagema idelógico da direita.
Ninguém desmentiu nada disso: limitaram-se a insultar-me.
Aliás, devo dizer que acho natural e até positivo que a direita tenha este candidato além de Cavaco Silva. Se tivesse que escolher entre ambos não hesitaria um minuto : nunca ptaria por Cavaco Silva. E por uma razão simples: entre a direita ideológica e difusa e a direita institucionalmente estruturada, estou mais contra a segunda.
Mas é, para mim, um motivo de peocupação, que vai para além da circunsrtância eleitoral, ver que há gente que se considera de esquerda e que apoia Nobre. Não tenho razões para duvidar da sua sinceridade no plano psicológico, mas assusta-me a sua incongruência política. De uma coisa podem estar certos: através desse apoio, no essencial, estão a combater-se a si próprios.
E também não posso esquecer que essa desorientação estratégica tem funcionado no passado, como etapa intermédia da migração de certas fracções do eleitorado de esquerda para a direita.
Aconteceu isso com o PRD, que em larga medida alimentou o acréscimo de votos do cavaquismo, tendo o PS demorado mais de dez anos a recuperar o que perdera, através do PRD para o PSD.
Independentemente, dos anseios e das ilusões dos "nobristas" ou do próprio candidato, estamos perante uma tentativa política objectivamente destinada a funcionar como um Cavalo de Tróia no seio da esquerda e muito em particular dentro da área socialista. Por isso, de uma maneira ainda mais forte do que acontece com qualquer militante de esquerda, os militantes, simpatizantes ou eleitores habituais do PS que pensam apoiar Nobre estão cair num equívoco político verdadeiramente suicida.
Caro Rui Namorado, se a ignorânica e a burrice pagasse imposto, o senhor estaria sem um tostão.
Antes de fazer comentários informe--se sobre o que vai dizer.
Cumprimentos e vá cultivar-se intelectualmente
Resposta completa no MILhafre (mil-hafre.blogspot.com):
"O debate político em Portugal é, cada vez mais, uma batalha de repolhos, com a ofensa gratuita, a mentira simples e a difamação sob a forma de detergência das consciências a substituirem os argumentos. Quem, hoje em dia, maioritariamente, exerce a actividade política é gente sem ideias e, primacialmente, sem ideias políticas.
A concepção que a Esquerda portuguesa tem de si mesma é, num atavismo maniqueísta, a da sua superioridade moral, pela simplória justificação que a Direita não pode ser boa porque não é Esquerda, como se a Esquerda fosse o próprio cerne e sustento da democracia e a Direita acampasse para lá das fronteiras da sociedade democrática. Porém, o que nos demonstra a História mais recente é o enquistamento da Esquerda em regimes totalitários, economicamente inviáveis e inimigos das mais elementares liberdades humanas, e, tantas vezes, no intento de os reeditar. É evidente que ninguém pode ignorar que uma certa Direita ergueu no século XX regimes não menos totalitários e lesivos da dignidade humana, da civilização e da liberdade, mas os regimes democráticos em que estamos foram uma conquista das Direitas e das Esquerdas democráticas, em igual proporção. De modo que a auto-proclamada «superioridade moral da Esquerda» não passa de uma demonização da Direita democrática por parte de quem substitui o debate – ou seja, o parlamentarismo – por um populismo caceteiro de Esquerda que pretende fazer passar por marginais políticos os seus adversários ideológicos.
É esta mediocridade de ideias que pode considerar que ser monárquico é ser de Direita, quando a monarquia é um regime – e não uma ideologia – que, nas monarquias parlamentares europeias contemporâneas, garante elevados níveis de democraticidade, de liberdade cívica, cultural e política e de desenvolvimento económico, sendo pregnante, a título de exemplo, a comparação questionante se é mais democrático o Reino Unido ou a República Francesa, se há mais democracia num presidente que concentra na sua função a chefia do estado e a chefia do governo, ou num monarca, que assume dinasticamente a chefia do estado, ficando a chefia do governo à decisão do sufrágio universal. No mínimo, e a sermos honestos e imparciais, teremos que reconhecer que ambos os sistemas são o garante de um sociedade democrática, ainda que repúblicas como a francesa e a norte-americana pareçam monarquias electivas, menos perfeitas, e disfarçadas de repúblicas. O Reino Unido estrutura-se num regime político de Direita, e a França e os EUA num de Esquerda?
Seria ridículo afirmá-lo. Mas é com esta pobreza antinómica que se ergue também a demonização republicana dos monárquicos, fazendo vistas grossas à evidência de que o ideário monárquico actual é atravessado por todos os cambiantes, moderados e democráticos, do espectro ideológico, da Esquerda à Direita. Considerar que se Fernando Nobre simpatiza com a causa monárquica pertence a «um dos sectores tradicionais da direita portuguesa mais ultramontana» – é um exemplo ilustrativo desta costumeira incapacidade de pensar e um exemplo, nada democrático, de baixa política e difamação mesquinha de um adversário político, pela única razão de um inaudito totalitarismo moral da Esquerda.
É por este fluxo rasteiro de ideias que a legitimidade de qualquer cidadão a ser candidato à presidência da república – canditatura, aliás, unipessoal – é entendida, no caso de uma candidatura sem apoios partidários e que não os pediu, como «um fenómeno politicamente esotérico», um aproveitamento de «uma conjuntura especial, para saborear um banho de forte exposição mediática» e um candidato que se disfarça «politicamente, para adquirir uma imagem pública que não corresponda à verdade : ou fazendo-o parecer alguém com um posicionamento político a que é alheio; ou escondendo uma identidade política que pensa ser-lhe politicamente desfavorável».
(...)
Jesus Carlos
Caro zoologista...se estivesse em Cascais e com o candidato que o PS apresentou ver-se-ia no intrigante problema de apoiar ninguém ou alguém que fosse o minimo...quanto ao resto também acho e achei que a sua posição pró-BE nas eleições europeias é colocar-se no lado dos eurocepticos, mas lendo o seu livro "Humanidade" reconheço que este pensa mais nos humanos do que nas organizações e por isso pode ter sido seduzido pelos "cantos de sereia" nesse aspecto dos reacionários, racistas e anti-semitas do BE. E aqui vamos ao ponto, dizer que o Manuel Alegre é de esquerda ou sequer de centro-esquerda é rizivel, no minimo, alguém que venera a caça e a tourada (tipicos redutos do marialvismo bacoco de extrema-direita) que profere juras de simpatia num jantar com monarquicos e trata o cidadão Duarte Nuno por S.A.R. para angariar os seus votos...um defensor intrasigente da sua liberdade não se preocupando com a dos outros...um inconsciente populista e péssimo comunicador...conservador nos costumes e defensor/simpatizante das ditaduras de esquerda...dir-me-á é este senhor que é de centro-esquerda.
Entre a cópia e o fiel...bem eu prefiro o fiel...fiel aos seus principios...fiel aos seus valores e fiel a uma tradição mudividente, europeista e lusofona de ser português...
Se o ofender mostro-lhe o que me leva a apoiar um e a refutar como militante socialista que sou outro...
Saudações socialistas
'"cantos de sereia" nesse aspecto dos reacionários, racistas e anti-semitas do BE.'?
Que alarvidade, maior se vem de um socialista!
Gostei estes comentários do Sr. Rui Namorado sobre o Dr. Fernando Nobre.E porquê ? Porque são sinais inequívocos que a candidatura humanista, vertical, honesta e sincera do Dr. Fernando Nobre está afrontar finalmente a clientela que se apelida de socialista, mas que segundo a minha opinião de socialista nada tem. Os apoiantes do Dr. Fernando Nobre veem nesta candidatura exactamente a antítese daquilo a que as pessoas dos aparelhos partidários, nos tentam vender à 30 anos. Clientelismo corrupção , negócios dúbios e para alguns uma maneira fácil de subir na escala social. O povo português está cansado de pessoas bem falantes, de promessas que nunca se cumprem e de jogadas eleitorais de baixo nível. A candidatura do Dr. Fernando Nobre é uma pedrada no charco deste marasmo em que os portugueses se deixaram mergulhar por políticos de qualidade mais que duvidosa. Para mim e para muitos portugueses,esta candidatura é uma esperança e determinado tipo de comentários, só me fazem acreditar que Fernando Nobre está no rumo certo pois começa a incomodar os poderes instituidos.
Há uma estranha harmonia entre os apoiantes do Dr. Nobre e os adeptos da Monarquia. Uma pesporrência equivalente, uma desenvoltura bacoca no insulto fácil, uma aleggia ao debate de ideias. há também uns meninos cheios de vento empanturrados de algumas leituras unilaterais surdos ao ruído da realidade que distribuem vulgaridades como que m outorga lições.
Que discordem do que eu digo: acho natural.
Que me insultem: é fruto de simples espelhismo.
Que se achem os maiores: é simplessmente ridículo.
Ou seja, como você não tem argumentos nem nunca teve, quis enfiar umas farpas e deu-se mal, agora ensaia a Elegia do Queixume.
Enfim, você também não tem qualquer importância. Nem sequer chega a ser um adversário.
De futuro evite a asneirada, prestará melhor serviço àquilo que defende.
Não se faça despercebido, nenhum monárquico comentou aqui, tudo ou quase, gente da esquerda. Até os monárquicos o ignoraram...
Longa vai a troca de opiniões. Trocar opiniões é muito diferente de debater.
E com muitos neo-alegristas, tentar debater as presidenciais é algo condenado ao fracasso.
No blogue TRIBUNA SOCIALISTA ou no facebook no grupo "Somos da Esquerda Socialista e apoiamos a candidatura de Fernando Nobre", tenho dado a conhecer as minhas razões para apoiar Fernando Nobre.
Apoio Fernando Nobre pelas mesmas razões que me levaram, na eleição presidencial anterior, a apoiar Manuel Alegre. Não apoio agora Alegre, pelas mesmas razões que me levaram, na outra eleição, a não apoiar Mário Soares.
Sou de opinião que as Presidenciais são momentos que podem favorecer o aparecimento de movimentos de cidadãos que, por cortarem transversalmente o espectro partidário, podem potenciar e motivar o debate em nome de mais qualidade para a nossa democracia e a nossa República.
Fernando Nobre tem obra feita, tem obra escrita publicada ... o suficiente para não se especular sobre o que ele é ou não é!
A descontextualização deste ou daquele facto, seguido da sua repetição até à exaustão, serve só para fazer passar por verdade o que é mentira!
Assisti à explicação de Fernando Nobre, perante os seus voluntários, no Porto, sobre estas acusações de ser "monárquico". Eu próprio também o questionei pessoal e directamente. Não tenho dúvidas nenhumas sobre a vontade republicana de Fernando Nobre!
E eu sou inequivocamente republicano, socialista e anti-capitalista. Sou também militante do Bloco de Esquerda.
O meu apoio numas Presidenciais é sempre critico, atento, consciente! Como disse, vejo as Presidenciais como uma oportunidade para se debater a qualificação da democracia, a necesidade de politicas de justiça social, de uma forma transversal a todo o espectro político. Em planos diferentes, como acontece numa luta laboral em que não se pergunta ao camarada de trabalho qual o seu partido, se é de direita ou de esquerda, para poder aderir, por exemplo, a uma greve!
São momentos que podem contribuir para a tomada de consciência da necessidade de mudança social, política e económica.
Nesta eleição presidencial tenho dois objectivos: 1) apoiar Nobre a ajudá-lo a passar a uma 2ª volta; 2) numa 2ª volta, com Nobre ou outro, ajudar a derrotar o candidato da direita, Cavaco ou outro(a).
Gostaria que quem apoia Alegre, tivesse, pelo menos no que respeita a uma 2ª volta, a mesma disponibilidade!
Meu caro você bem se pode engalfinhar no pedestal que você mesmo ergueu do grande apoiante bloquista do Nobre, cada um lá sabe, mas a verdade é esta: o dr Fernando Nobre é um simpatizante da monarquia, desde sempre, e por isso mesmo já recebeu o apoio oficial do PPM.
Mas é questão que não me interessa, a candidatura é a presidente não é a rei. Ser ou não monárquico pouco me importa.
Quanto a opiniões e ideias, nisso você é ainda pior que o autor deste blogue, muito.
Apoio oficial do PPM???!!!
Completamente falso!!!
A única entidade que até hoje apoiou oficialmente o Dr. Fernando Nobre foi o MIL - Movimento Internacional Lusófono. Que não é um movimento monárquico. Apenas pró-convergência lusófona
Você está muito mal informado! - mas a questão não tem importância, é irrelevante.
Deixemo-nos de esquerdites e direitites, trata-se de eleger um Presidente e não um Governo.
E no MIL também há monárquicos, ainda que sejam o grupo mais minoritário dentro do MIL.
Paulo Estevão é o Vice-Presidente do Directório Nacional do PPM.
O problema não está no facto de o Dr. Nobre ser monárquico, mas no facto de o ocultar.
Realmente, o Dr. Nobre achou que apoiar Durão Barroso, Mário Soares, António Costa, António Capucho ou o Bloco de Esquerda, poder-lhe-ia render votos, mas ser partidário da Monarquia podia prejudicá-lo. Por isso, mostrou-se num caso e escondeu-se no outro.
Tomaram os mais chicos espertos dos partidos terem esta ronha toda...
Deixem-nos em paz.
Pelo que vejo, o tal Nobre finge-se de monárquico para se aproveitar do nosso prestígio.
Aliás, ele deve ser tão monárquico como socialista, comunista ou social-democrata.
Deixem-se de tretas, Fernando Nobre nunca ocultou nada, porque haveria? Disse muito claramente que era um simpatizante da monarquia, mas que não era membro de nenhuma instituição monárquica ou partido, o que é verdade, não é membro de nenhuma Real Associação, e não é militante do PPM.
Vocês são uns sectários! Ponto. Por acaso até conheço mais do que um socialista que se afirma monárquico.
Mas só isto importa: apesar das infâmias e difamaçõezinhas, Fernando Nobre vai limpar perto de 20%. E isso será o início de algo novo.
«Deixem-nos em paz»? Hilariante! Passam o tempo a insultar gratuitamente quem nem conhecem.
O Represas e o Veloso são monárquicos? De direita? Ganhem juízo.
Quanto aos apoios, mais uma vez voz digo: falem de quem conhecem.
F. Nobre apoiou pessoas porque acreditou nelas. É um homem que coloca o carácter e a amizade acima da política. Nenhum calculismo, muito pelo contrário. Isso só existe na vossa cabecinha: é a merda de gente a que já estais habituados nos vossos partidos!
Votem no putanheiro do Alegre, e não chateiem.
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