1. O pretendente ao inexistente trono de Portugal, aliás, oriundo do que houve de mais retrógrado na monarquia portuguesa, o miguelismo, dispõe de uma imagem simpática, quando se apresenta como pessoa comum nas revistas que povoam as salas de espera dos cabeleireiros.
Se o homem se limitasse a ficar aconchegado dentro daquele seu esgar habitual que ele julga ser sorriso, talvez até viesse a conseguir um lugar na galeria dos reis simpáticos, ao lado do rei dos frangos e do príncipe da chanfana, num clima de bonomia em que o nosso povo é perito e que lhe facultaria, certamente, uma confortável simpatia entre as leitoras das revistas cor de rosa e entre os coleccionadores de selos com efígies régias. Mas o homem fala. Estimulado pela rede endinheirada dos alegados condes, duques e marqueses, o homem chega, de quando em vez, a cometer uma entrevista sem rede. Daquelas em que se mostra despido perante os seus espectadores, sem a caridade de uma correcção, sem a diligência amiga de um retoque.
Se o mencionado cidadão possuísse umas pálidas luzes, vindas dos mais elementares guias da política, talvez pudesse ter um pouco de cautela. Cautela, de modo a não desmentir, com a ostensibilidade da profunda reaccionarice do que afirma, a ficção, que cansativamente repete. A ficção de que, alegando-se subido a alteza real, paira apoliticamente sobre todos os portugueses, como impossível e generosa ave, sejam eles de direita, esquerda, centro, ou apenas distraídos. Mas nenhuma dessas luzes ameaça sequer a sua mente.
Por isso, Duarte Pio, quando fala sobre algo de mais complexo do que a chuva e o bom tempo, raramente deixa de mostrar, com indesmentível claridade, o seu profundo conservadorismo ideológico, bem como um reaccionarismo político dinossáurico, que decerto lhe dita, em noites de insónia, o espectro esbatido do seu antepassado Dom Miguel.
Mas desta vez, talvez estimulado pela forte dose de maresia da praia da claridade, sob o olhar, creio eu, de algum espanto da própria Fátima Campos Ferreira, Duarte Pio levou até ao máximo, na escala dos dislates, o que nos disse sob a nossa actual democracia e sobre a nossa Constituição. O seu tom, pela força das coisas, não deixou de ser real, mas o seu nível roçou tangencialmente o puro analfabetismo político.
Se o homem se limitasse a ficar aconchegado dentro daquele seu esgar habitual que ele julga ser sorriso, talvez até viesse a conseguir um lugar na galeria dos reis simpáticos, ao lado do rei dos frangos e do príncipe da chanfana, num clima de bonomia em que o nosso povo é perito e que lhe facultaria, certamente, uma confortável simpatia entre as leitoras das revistas cor de rosa e entre os coleccionadores de selos com efígies régias. Mas o homem fala. Estimulado pela rede endinheirada dos alegados condes, duques e marqueses, o homem chega, de quando em vez, a cometer uma entrevista sem rede. Daquelas em que se mostra despido perante os seus espectadores, sem a caridade de uma correcção, sem a diligência amiga de um retoque.
Se o mencionado cidadão possuísse umas pálidas luzes, vindas dos mais elementares guias da política, talvez pudesse ter um pouco de cautela. Cautela, de modo a não desmentir, com a ostensibilidade da profunda reaccionarice do que afirma, a ficção, que cansativamente repete. A ficção de que, alegando-se subido a alteza real, paira apoliticamente sobre todos os portugueses, como impossível e generosa ave, sejam eles de direita, esquerda, centro, ou apenas distraídos. Mas nenhuma dessas luzes ameaça sequer a sua mente.
Por isso, Duarte Pio, quando fala sobre algo de mais complexo do que a chuva e o bom tempo, raramente deixa de mostrar, com indesmentível claridade, o seu profundo conservadorismo ideológico, bem como um reaccionarismo político dinossáurico, que decerto lhe dita, em noites de insónia, o espectro esbatido do seu antepassado Dom Miguel.
Mas desta vez, talvez estimulado pela forte dose de maresia da praia da claridade, sob o olhar, creio eu, de algum espanto da própria Fátima Campos Ferreira, Duarte Pio levou até ao máximo, na escala dos dislates, o que nos disse sob a nossa actual democracia e sobre a nossa Constituição. O seu tom, pela força das coisas, não deixou de ser real, mas o seu nível roçou tangencialmente o puro analfabetismo político.
2. Mas numa coisa, tenho que reconhecer, se revelou um arguto tradutor do ar dos tempos: foi quando, num argumento supremo, ofereceu aos portugueses, em preço de saldo, um reinado seu em vez da Presidência da República.
Aceito como boas as suas contas, pensando até, que, se for caso disso, o pretendente miguelista talvez faça um desconto. Estou mesmo a imaginar um debate interessante entre os portugueses duros que exigem um desconto de 50% e os mais moderados que aceitam o preço oferecido.
Mas a crise que atravessamos e a vertigem modernizadora, que assola tantos espíritos luminosos, levam-me a não excluir a hipótese de que, entre os portugueses mais somíticos, alguns se lembrem de propor: "Já que a monarquia vale sobretudo pelo seu baixo preço, por que não transformá-la num negócio, passando-se a levar a leilão o lugar de rei. Em vez de despesa, a chefia do estado passaria a dar lucro".
E, já que estamos em maré de propostas, atrevo-me eu nessa lógica a ir um pouco mais longe. Assim, eu proporia que se leiloasse, não um lugar vitalício de rei, mas, melhor do que isso, por fatias temporárias : uma ano, quatro meses, quize dias, uma semana.
Poder-se-ia então ouvir a Dª Miquelina dizer afogueada de emoção para a vizinha do lado. “ Estou muito emocionada. Juntei dinheiro vinte anos , mas consegui comprar um lugar de rainha para o próximo fim de semana”. E às crianças, ouviríamos dizer, com impaciência: “Papá, quando for grande também quero ser rei”. E aos paizinhos, decerto: “Se te portares bem, prometo-te uma semana de rei, quando fizeres dezoito anos”.
Se os nossos circunspectos pastores de ideias admitissem esse caminho, tudo se poderia reconciliar. A monarquia talvez ficasse mais popular do que a república, mas, mais do que isso, seria seguramente mais barata; ou até mais rentável. O Banco Central Europeu babar-se-ia de gozo.
Se os nossos circunspectos pastores de ideias admitissem esse caminho, tudo se poderia reconciliar. A monarquia talvez ficasse mais popular do que a república, mas, mais do que isso, seria seguramente mais barata; ou até mais rentável. O Banco Central Europeu babar-se-ia de gozo.
Aliás, indo ainda mais longe, com uma verdadeira modernização da nossa Constituição, poder-se-ia mesmo retomar a outorga pelo Estado dos títulos nobiliárquicos. E assim talvez, sob a égide de uma empresa concessionada, a qual ficaria autorizada a alugar títulos, podia conceder-se um título de duque durante um fim de semana, ou durante a uma viagem ao Brasil; ou ser-se marquês durante uma peregrinação a Roma; ou conde, enquanto durasse o Mundial de futebol; ou ser-se baronesa, durante um desfile de moda em Sintra. Tudo isso seriam alegrias, necessariamente bem pagas, é certo, mas alegrias. Alegrias que, além do mais, dariam um forte impulso à saída da crise.
Não me admiraria, aliás, que o Sr. Duarte Pio viesse a soprar àquele seu escudeiro e partidário, que diz querer ser Presidente da República, o Dr. Nobre, para ele enriquecer o seu programa presidencial com essa proposta revolucionária: substituir a nossa dispendiosa república democrática por um monarquia lucrativa, na qual quem quisesse ser rei pagaria bem caro o sonho, embora num esforço democratizador e com um preço mais modesto se admitisse também a monarquia precária. Rei por um mês, uma semana, um dia, a preços convidativos, já se vê.
Não me admiraria, aliás, que o Sr. Duarte Pio viesse a soprar àquele seu escudeiro e partidário, que diz querer ser Presidente da República, o Dr. Nobre, para ele enriquecer o seu programa presidencial com essa proposta revolucionária: substituir a nossa dispendiosa república democrática por um monarquia lucrativa, na qual quem quisesse ser rei pagaria bem caro o sonho, embora num esforço democratizador e com um preço mais modesto se admitisse também a monarquia precária. Rei por um mês, uma semana, um dia, a preços convidativos, já se vê.
20 comentários:
Caro,
Não percebo este "clubismo" anti-monárquico que nem sequer chega a ser pró-republicano.
Portugal teve os seus ultimos 100 anos a ser governado por uma dúzia de familias e pontuais ditadores de fraco calibre.
Na Grã- Bretanha que até tem uma monarquia onde a aristocracia tem ainda poderes efectivos os cidadãos participam mais, ganham mais e têm melhor educação (formação)...já para não falar da Holanda ou Dinamarca.
O meu caro , ao atacar SAR D. Duarte pretende defender o quê?
100 anos de obscuridade, 40 de ditadura ou um qualquer "salvador da pátria" que qualquer rei afastaria mal se aproximasse?
bem haja
O Senhor RG da Silva é defensor de que um tal herdeiro do Sr. D. Miguel será a melhor solução para vencermos a "obscuridade". Não está mal visto. Que tal começar por nomeá-lo rei das Berlengas e experimentar a luz que daí irá irradiar? Ninguém o confundirá com a luminosidade do pôr do sol num anoitecer de verão.
1. As monarquias da Europa não traduzem uma forma específica de poder, nem têm verdadeiro conteúdo político. São recipientes onde cabe tudo, resquícios formais de antigas monarquias efectivas, resultantes de uma transformação negociada das instituições políticas. O preço que pagaram as casas reais para as deixarem durar foi o de aceitarem a sua quase completa irrelevância política. Os méritos ou deméritos dos governos que dirigem esses países não lhes podem ser assacados, mas apenas aos partidos políticos que os tenham governado.
2. Aliás, não é compreensível que se diga que a monarquia, como realidade não democrática, é admissível por não ter conteúdo político, para simultaneamente se porem no seu activo como méritos os resultados do funcionamento dos respecitvos Estados. Na sua Grã-Bretanha, por exemplo, os discursos do trono são escritos pelo primeiro-ministro.
3. Uma dúzia de famílias ? Certamente não se está a referir nem á primeira nem á segunda república, mas ao salazarismo.Ora o salazarismo foi o poder das direitas autoritárias lideradas por um monárquico. E teria bastado ler-se a imprensa monárquica da época (O Debate) para se constatar isto mesmo que acabo de dizer.
4. Não fui eu quem tomou a iniciativa de um qualquer ataque. Respondi apenas aos dislates públicos do seu Rei, com muito menos agressividade do que a que ele teve contra a actual democracia potuguesa e a Constituição.
5. Mas o essencial para mim é que o Chefe de Estado tem que ser escolhido, directa ou indirectamente pelos eleitores,em eleições livres para um período limitado de tempo. Ora, isso pode acontecer numa República, mas, pela própria natureza das coisas, não pode acontecer numa Monarquia.
6. Por último, em Portugal o Sr. Duarte Pio não é mais do que olíder de uma parte dos monárquicos, da parte masi reaccionária e conservadora.
acho muito bem que possa dizer livremente o que entender, mas tem que sujeitar a sobre o que diz sejam também dadas opiniões.
Portanto, se quiser rebata o conteúdo das minhas críticas , mas não se fique pela crítica ao facto de eu criticar.
Peço desculpa ao Sr. Ricardo Silva por lhe ter apagado o texto inadevertidamente.
Muito lhe agradeceria que o voltasse a incluir.
Eu queria apagar um texto meu de resposta porque tinha excesso de gralhas. Mas por erro apaguei o dele.
Enquanto não voltar a ter o seu segundo comentário apagarei o meu texto que lhe respondia.
Rui Namorado
Caro,
Não falei em ignorância, só acho curiosa a capacidade do povo admitir e tolerar tudo até à (até hoje assim foi)explosão.
Não somos os únicos...parece que em espanha também perderam a espinha, já que o desemprego vai nos 20% e ninguém diz nada...talvez seja uma confiança no sistema politico (Monarquia)
Nos argumentos que usa volta a confundir Casa real com partido politico..um Rei não executa, mas limita...é como uma taxa de juro de referência.
O facto de a sucessão não ser na sua génese democrática, apenas reforça o carácter democrático das instituições que se aglomeram abaixo do Trono.
Repare que não votamos nos deputados, nem nos juizes...de facto o único orgão de soberania que é eleito democráticamente é ,de facto, o do Presidente da República.
O Sr. Salazar era tanto monárquico como eu uma mosca a zumbir pelo Trancão acima...essa dislexia popular foi uma das maiores trafulhices histórica e próprias de quem nunca leu uma linha de textos escritos por monárquicos sobre as relações do Sr. Presidente do Conselho com SAR D. Duarte Nuno...que vivia estoicamente numa miséria franciscana.
Se gosta tanto de imprensa da epoca porque não pega na Flama (de certeza que se lembra) e veja quem lá figurava constantemente
A legitimidade de D. Duarte Pio é a de ser descendente directo de D. Afonso Henriques.Legitimidade essa, que se ainda persiste é porque continuam a amar Portugal sem usufruir de um único cêntimo
Enquanto os partidos se transformaram em agências de emprego e a maioria apenas se filia para ganhar algo em troca, os monárquicos resistem e persistem sem exigir nada...e assim em sido à 100 anos
Os mesmos que deram para que familias inteiras espoliassem o Estado e enriquecessem à custa dos portugueses..enquanto SAR D. Duarte Nuno andava em sua casa de lanterna para poupar luz os srs: deputados e demais parasitas compravam...e compram os ultimos luxos que o erário publico permite
Plasmas, carros topo de gama...tudo vale , até mandar abaixo o SNS
Mas o que interessa é não haver monarquia!
Isso sim é um perigo!
Talvez seja por sermos os únicos neste país que sinceramente acreditam em algo para além do umbigo
Mas deixe lá, que ainda havemos de ver uma estátua a Salazar maior que a do marquês...
bem haja
Caro Sr. JGama,
Não vejo qual seja a relevância da conduta politica (descrita pelos opositores politicos) de um antepassado remoto no presente...isso é o mesmo que dizer que o antepassado do actual Presidente ,como cavava batatas torna incapaz o actual descendente...não tem lógica nem conteudo.
Quanto à luminosidade...o meu caro amigo tem ai debaixo da pele um salazarismo perene de que Portugal precisa de um D. Sebastião...não é saudavel!
A presença de um Rei no topo da estrutura politica torna a dinâmica da mesma diferente...dizer que as casas reais das monarquias reinantes são "irrelevantes" é de uma ignorância que roça o ridiculo, caro Rui Namorado!
Esse argumento alinha com aqueles que acham quem nem sequer devia haver Presidente e a última experiência politica desse género foi a 1º República (onde no projecto inicial da Constituição o PR nem existiria...mas apenas o Parlamento).....esta-se mesmo a ver quem beneficiaria disso!
Os discursos da Corora não são escritos pelo primeiro ministro...apenas o discurso que precede à abertura do parlamento (um discurso...singular) e é uma prova da imparcialidade do Trono perante o poder executivo...pois que o discurso é normalmente propaganda!
14 famílias ,para ser exacto...isso é um facto conhecido e que naturalmente decorreria da concentração industrial.
Um forte sinal disto começaria logo em 1911 com as revoltas rurais ..."um monárquico lider de uma direita"??..não sei ao que se refere
Norma legal é a de que as Constituições devem ser referendadas...por acaso o meu amigo votou na actual?...ou foi-lhe imposta como tem sido práctica corrente dos actuais e passados politicos...como bom povo bovino que acham que devemos ser, até nem contestamos ,mas defendemos o que outros nos mandam fazer
Por causa dos curtos mandatos presidênciais (em nome de uma regra democrática que disso apenas tem a intenção) é que as republicas não passam de jangadas à deriva...o PIB dos EUA varia em sintonia com os mandatos presidênciais, na mesma medida em que os partidos negoceiam entre si o bem publico sem haver uma unica pessoa que o impeça
Um Rei não rouba, é o garante do bem publico e da liberdade de todos nós...o resto é demagogia como aquela que dizia que era melhor ser escravo porque assim tinha comida garantida
Por último SAR D. Duarte não é lider de facção nenhuma, se calhar..se o fosse não faltaria dinheiro para propagandear a monarquia.
Mas como ainda não percebeu, isso (dinheiro) é coisa escassa e uma prova de que D. Duarte não é bem a pessoa que pensa (e não é o único)ou o perigo que possa representar
Quanto aos gastos da presidência da Republica...tal não é mentira nenhuma e dizer a verdade nunca foi ofensa
Por muito que não se goste não vivemos em Republica...se tem duvidas vá ver quem são os ascendentes próximos dos actuais politicos...tudo aristocracia...sem Rei!
O meu caro amigo, como todos nós, não passa de mais uma ovelhinha a pastar na pradaria da ignorância
bem haja
Caro,
Eu até percebo que a maioria tenha uma aversão a descendentes de duques e condes..etc etc etc
Mas ,na essência isso até ainda existe e nada tem a a ver com Monarquia..aliás a Constituição de 1911 previa a continuação dos titulos nobiliárquicos
...coisa curiosa para uma Constituição republicana e que diz muito do que se passou naquela epoca.
bem haja
Depois da paranóia da maquinação soarista na candidatura de F. Nobre, restava a palermice do 'escudeiro do rei'.
Dedique-se à culinária, porque na política você apenas dá um mau presidente de junta.
Mas afinal o Dr. Nobre é ou não é um sicário da Causa Real ?
"Sicário"?
A resposta virá assim que forem as eleições e uma boa parte dos votos dos socialistas forem para o "sicário".
Não sabia que havia tantos socialistas monárquicos. Mas se o Sr. Anónimo das 11 e 11 o diz, quem é este outro Anónimo para duvidar.
Apenas espero que Dom Nobre não fique com os votos todos, deixando alguns para distribuir pelos candidatos plebeus.
Isso é um argumento? O homem é simpatizante da monarquia. Ponto.
Ideologicamente é PS ou PSD, um moderado. Eu acho que pende mais para a esquerda. E vai roubar muitos votos ao Manuel Alegre, só quem for burro não percebeu ainda isto.
Quanto à simpatia pela monarquia, quem o apoia e é de esquerda não parece incomodar-se pevas com isso. É só olhar para as figuras públicas que já o apoiam: a maioria de esquerda.
Engulam e deixem-se de discursos patetas do género é monárquico não votem nele. Evoluam!
Talvez o homem tenho imaginado uma operação de ilusionismo para captar votos de esquerda, mas tal como as coisas vão o homeme vai mas é estragar a festa do actual Presidente, impedindo-o de ganhar à primeira volta. Candidatos de aviário é no que dão. São inventados para fazer chover e acabam por trazer o sol.
Já vai à 2ª volta? Ena! Não tarda ganha...
A esquerda está mesmo uma bosta, mas o dr Fernando Nobre é de facto um homem do centro esquerda. Basta ver os apoios que vai tendo. E é isso que vos lixa, e por isso o «é monárquico, é monárquico»! Triste.
Mas olhem, não é gatuno, não é corrupto, não é um mentiroso e não tirou uma licenciatura na secretaria!!
Com apoiantes tipo Anónimo das 16.08, fica claro que o Candidato em causa nada tem a ver com a esquerda.
É, aliás, curioso que tanto ladrem contra a esquerda, mas que depois queiram disfaçar de esquerda os seu apoiado para lhes aumnetarem a credibilidade.
Que extrapolação, deves ser o Zandinga!
Olha pá vou explicar-te:
1. o comentário não deve ter sido feito pelo Nobre, podes até ter sido tu ou o padre Milícias...
2. num presidente vota sempre gente da esquerda e da direita, a menos que fosse o Hitler e o Estaline, e mesmo nesta hipótese não estou certo.
3. ter votos da esquerda e da direita não compromete nenhum candidato, nem sequer um governo, basta pensarmos que quer o PS quer o PSD têm um eleitorado ideológico diminuto, e ora um ora outro partido forma governo na oscilação de um eleitorado flutuante, que mistura esquerda e direita (decidem quem governa este país e são uma minoria de pachachas moles!).
Percebeste?
(Suponho que pelo «pachachas moles» não vais duvidar que sou anarca, ou vais?).
Anarca?
Não tu és aquele macaco castanho que no Grande Zoo fica por detrás da jaula dos leões.
Aliás, é essa aprincipal razão por que visito este blog: nele encontramos uma grande variedade de animais.
( Versão corrigida da postagem anterior)
Anarca?
Não! Tu és aquele macaco castanho que no Grande Zoo fica por detrás da jaula dos leões.
Aliás, é essa a principal razão por que visito este blog: nele encontramos uma grande variedade de animais.
Este coiso realmente é uma bela macacada, só podem ser todos militantes socialistas rsrsrs
A versºao corrigida, corrigida porque, só dizes merda, ou tens pretensão a escritor. És um escroto pá trata-te. Não passas de mais um xuloxuxa, um oportunista, fenómeno de feira lá da terrinha a subir à custas da politica mas não o suficiente para seres alguém!
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