terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Inexistente




Se o capitalismo já não existe, por que razão precisam de o defender ?

9 comentários:

aminhapele disse...

Desculpa qualquer coisinha,mas não tenho "notícia" de que não exista,não esteja renovado e com roupagens guevaristas.
Ao que me dizem,ele está cada vez melhor e recomenda-se.
Nos últimos tempos democratizou-se e até já tem apoios do estado!
Creio que o termo 'capitalismo' caiu em desuso.Nos últimos anos,com a globalização e as novas tecnologias,tem-se chamado 'socialismo democrático'.
Uma coisa branda,suave,e que continua a aldrabar o povinho,mas que é conveniente.

Rui Namorado disse...

Se combateres só com os puros ao teu lado, talvez te sintas satisfeito, mas seguramente que o inimigo ainda se sentirá mais.

aminhapele disse...

Boa malha!
Bem sabes que,de puro,nada tenho.
Lembrei-me apenas de umas coisas que,há muitos anos,tivemos que "gramar".
Salvo erro,foi em "Corporativo":"Capitalismo,Socialismo e Democracia".
O homem tinha razão...

Anónimo disse...

Em comparação com o comunismo chinês, a social-democracia é um esquerdismo radical.

Maltez da Costa disse...

Já se passaram 35 anos que aconteceu a Revolução de Abril. Em todos os países evoluídos esses termos deixaram de ter sentido. Hoje, a maioria dos componentes das vanguardas politicas de esquerda nem existia.Dá-me gozo ver e ouvir alguns discursos,que se produzem na Assembleia da República,creio mesmo serem as melhores peças humoristicas que vejo sentado no velho cadeirão de madeira,beneficiando das novas tecnologias me chegam através da TV Cabo, gozando a minha merecida reforma, depois de descontar 42 anos. Gosto muito das piadas dos moços e moças do Bloco de Esquerda,com esses e com essas parto o coco a rir.

João Pedro Freire disse...

Mas é claro que o capitalismo existe ... olhem à vossa volta e vejam quem domina o aparelho de Estado, como se organiza a sociedade, como é limitada a democracia participativa, sintam a força do poder financeiro e do poder económico ... o capitalismo, meus caros, assume formas "públicas" e "privadas", e, é, na mesma, C-A-P-I-T-A-L-I-S-M-O!
Há também um grande mal-entendido numa(s) certa(s) esquerda(s) de cartilha lenino-estalinista e que é pensar que o que vem do "Estado" é logo sinónimo de "interesse público" . O "Estado" em si mesmo, no século XXI, é uma espécie de estrutura acima de toda a sociedade que escapa a qualquer controlo democrático e, às vezes, ao controlo classista. Esse é também o aparelho de Estado que o capitalismo globalizado "permite"!
Ser-se socialista continua a implicar uma critica radical ao capitalismo liberal, globalizado e crecentemente totalitário. Como implica uma posição muito clara quanto à necessidade de se dar uma dimensão internacional à luta pelo socialismo. Um socialismo que não reproduza caricaturas vanguardistas, burocráticas e totalitárias!
João Pedro Freire
Aderente do Bloco de Esquerda
Editor Tribuna Socialista

Anónimo disse...

Uma unidade de esquerda, segura, para a tomada do poder, estes solavancos ditos à esquerda não têm que existir.

Do que se deve tratar hoje na esquerda não é o BE, não é PCP, não é o PS, nem outros partidos de esquerda sem representação parlamentar,mas sim todo o povo de esquerda.

O capitalismo existe. Paira no ar, na terra e no mar. Agora passará ao CO2 e já chegou às profundezas dos Oceanos.

Assim sendo, continuo a não perceber, como militante de esquerda, que se quer plural de esquerda-, a ambiguidade dos partidos de esquerda ao se lançarem em campanhas eleitorais, dilacerando-se, regateirando os votos como se de uma feira se tratasse..!

Chega de hipocrisia e de anestesia.

Não é impossível um Regime, um Estado,uma nova constituição, um governo e uma política economica, social, cultural e ecológica no nosso país.

Como não é impossível aprofundarmos a via democrática e constitucional participativa!

Mais, temos, de uma vez por todas, dar vazão aos anseios do povo!

Já chegamos a barbaridade de muito menos de metade do povo eleitor ficar em casa.

E contudo o actual parlamento na forma desvirtuada, continua como se não sentisse a desgraça que paira por cima das nossas cabeças.

Os próprios partidos, do governo ou fora dele vão-se alimentando dos baixos salários perpectuando-se no poder.

Agora até o "Magalhães" os alimenta, vejam lá.

Um desabafo de "O Catraio". Boa Noite.

Rui Namorado disse...

Ao lado do probema: o que fazer ?
Há outro: quem poderá fazer ?

Se dos partidos nada se puder esperar,o que poderá agir em vez deles ?

Os indíviduos congregados, por uma fúria volátil,numa onda passageira ? O que ficará depois de passar a onda ?

Se nem uns, nem outros, quem ?

Ou será que, verdadeiramente, dentro da esquerda a única prática existente que produz efeitos, dia a dia visíveis, é o abandono suicida a pulsões de auto-destruição?

Anónimo disse...

Sem querer portubar a paz das almas
medrosas, verifica-se que também nos partidos existem «sanguessugas»

Também neles é necessário uma «expurgação». No meu, no teu e no vosso. A quando das formações partidárias e faço lembrar que partidos políticos há-os desde sempre, os interesses pessoais eram mais comedidos.

O problema é único, meu caro RN.

É o problema dos que se julgam dirigentes/elitistas.

PORQUE, SENDO ESQUERDA, NÃO PRECISAVA DE MAIS NADA - SENÃO A CONJUGAÇÃO DO VERBO -
É claro que uma (QUINTA INTERNACIONAL) COMO JÁ OUVIMOS FALAR, POSICIONOU-SE NO CALENDÁRIO POLÍTICO DAS ESQUERDAS ACTUAIS.

Internamente, as pessoas enquanto individuais estão receptivas à ideia de um partido, somente um partido à esquerda.
A existencia dos mandantes/chefões/capangas
é que originam a soburnização das bases dos partidos e o amortizar do choque entre os quereres das massas
Quanto ao quem, também é fácil de aplicação. Para que servem os homens e mulheres de esquerda existentes?

Termos um partido agora, mais não serve senão para encorporar para o combate. Contra aquilo que consideramos corroer a sociedade.

Ainda assim, estou de acordo que nos devemos juntar, mesmo no estado actual das coisas na esquerda!

Com o máximo respeito de "o Catraio"