Depois da sesta de Agosto, na AR o PS acordou. Fernando Medina foi claro, pedagógico, inteligente, deixando o governo reduzido à sua pequena dimensão. A pequena dimensão de um Moedas embrulhado, prolixo, tartamudeante, quase afogado no mar de perguntas dos jornalistas. Antes, ouvira-se a trovoada habitual do PCP, a insubtileza repetitiva do BE. João Galamba, pelo PS, completou Medina, esburacando implacavelmente a invenção do buraco que o governo agita sem mostrar há demasiado tempo. Pouco a pouco, o governo da direita vai perdendo o manto enganador de um alegado estado de graça, mostrando o que realmente é: uma matilha assustada que começa a fugir de si própria.
Ponham o Medina a falar, ponham o Galamba a falar. É bem claro que eles sabem o que dizem e sabem o que é preciso dizer-se.
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