Tem-me espantado particularmente o péssimo estado em que parecem estar os neurónios de algumas figuras públicas e de alguns comentadores da comunicação social.
Esse estado tem sido evidenciado a partir de diversos acontecimentos, ou melhor, do modo como são comentados esses acontecimentos.
Um dos exemplos mais gritantes foi aquele que resultou de um comentário mais agreste, feito por dirigentes do PS, a propósito de notícias vindas a público e não desmentidas, atribuindo a colaboradores da Presidência da República um papel activo na preparação do programa eleitoral do PSD.
Pois bem, a escassez de neurónios que não estejam de férias deve ter feito com que da PR, em vez de terem confirmado ou desmentido (talvez por acharem que, lá no Olimpo onde se julgam, não se cultivem confirmações ou desmentidos), tenham denunciado eventuais escutas de que estariam a ser vítimas. E isto não por terem qualquer evidência de que assim acontecia, mas numa pose agarotada querendo dizer que o PS só podia saber de uma colaboração de gente da PR no programa do PSD se tivesse montado escutas à Presidência da República. O “chico esperto” que congeminou essa triste piada de mau gosto, estava aliás com ela a confirmar a veracidade da imputação do PS, o que verdadeiramente é o único facto político realmente escandaloso, nesta xaropada.
Apesar disso, foram vários os plumitivos que gravemente regougaram censuras ao Governo, por não ter desmentido logo solenemente a “garotada” praticada por alguns dos raros neurónios que povoam neste Agosto o Palácio de Belém. Por isso, quando falou de “disparates de Verão” Sócrates reagiu no registo devido. Não vale a pena dar solenidade a dislates tontos.
Espera-se agora que o PR esclareça qual dos porteiros do Palácio foi colocado em serviço de relações públicas nesta época estival, tendo deixado escapar inadvertidamente para a comunicação social a "palermice" das escutas.
Esse estado tem sido evidenciado a partir de diversos acontecimentos, ou melhor, do modo como são comentados esses acontecimentos.
Um dos exemplos mais gritantes foi aquele que resultou de um comentário mais agreste, feito por dirigentes do PS, a propósito de notícias vindas a público e não desmentidas, atribuindo a colaboradores da Presidência da República um papel activo na preparação do programa eleitoral do PSD.
Pois bem, a escassez de neurónios que não estejam de férias deve ter feito com que da PR, em vez de terem confirmado ou desmentido (talvez por acharem que, lá no Olimpo onde se julgam, não se cultivem confirmações ou desmentidos), tenham denunciado eventuais escutas de que estariam a ser vítimas. E isto não por terem qualquer evidência de que assim acontecia, mas numa pose agarotada querendo dizer que o PS só podia saber de uma colaboração de gente da PR no programa do PSD se tivesse montado escutas à Presidência da República. O “chico esperto” que congeminou essa triste piada de mau gosto, estava aliás com ela a confirmar a veracidade da imputação do PS, o que verdadeiramente é o único facto político realmente escandaloso, nesta xaropada.
Apesar disso, foram vários os plumitivos que gravemente regougaram censuras ao Governo, por não ter desmentido logo solenemente a “garotada” praticada por alguns dos raros neurónios que povoam neste Agosto o Palácio de Belém. Por isso, quando falou de “disparates de Verão” Sócrates reagiu no registo devido. Não vale a pena dar solenidade a dislates tontos.
Espera-se agora que o PR esclareça qual dos porteiros do Palácio foi colocado em serviço de relações públicas nesta época estival, tendo deixado escapar inadvertidamente para a comunicação social a "palermice" das escutas.
1 comentário:
Como se todos não soubéssemos que qualquer assessor que sarrabisca meia dúzia de linhas num borrão, não venha logo contar aos melhores vinte amigos,em surdina,que foi ele o"autor"do progama do partido...
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