quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Mudar para mudar - em Coimbra


1. Neste dia 30 de Janeiro, sexta-feira, às 21 horas e 30 minutos, na sede do PS, na Rua Oliveira Matos, em Coimbra, vai realizar-se uma reunião dos subscritores e apoiantes da moção de Orientação Política, a debater no próximo Congresso do PS, Mudar para Mudar – mudar o PS, para mudar Portugal.

Os militantes socialistas que se sintam identificados com a moção e disponíveis para a apoiar podem e devem participar nessa reunião, para a qual se podem considerar convidados.

2. Até este momento [31de janeiro de 2009], que eu saiba, subscreveram já a referida moção os seguintes militantes socialistas inscritos na Federação de Coimbra do Partido Socialista:

Adriano Barbosa de Sousa
Álvaro Aroso
António Arnaut
António Cândido Alves
António Casimiro Ferreira
Armando Gonsalves
César Ribeiro
Décio Sousa
Eliana Pinto
Emília Dias Gil
Estela Castilho
Fernanda Campos
Graça da Cruz Lapa
J.L. Pio Abreu
João de Carvalho Ferreira
João Rosendo
João Rui de Almeida
José Gama
Júlio Mota
Luìs Duarte Coelho
Manuel Claro
Manuel Milagre
Manuela Lacerda
Margarida Antunes
Maria Adelaide Claro
Maria Gabriela Carvalho
Maria Teresa Coimbra
Nuno Filipe
Pedro Bingre
Rui Namorado
Sérgio Namorado



3. Como podem verificar pela sua leitura, esta moção leva a sério o facto de estarmos perante um congresso do PS e não perante uma convenção destinada principalmente a debater a política de um governo. Dá por isso um apreciável relevo à necessidade de se romper com a progressiva perde de energia política do PS, a qual o tem vindo a fazer cair num verdadeiro marasmo político. Afirma uma forte determinação em contribuir para a inversão dessa tendência. Contribuição essa que envolve propostas concretas, algumas das quais têm vindo a merecer um apoio crescente dos militantes socialistas.

Não pretende ser um rol de elogios ao governo, encarando-o como uma entidade infalível que só tivesse conhecido êxitos, mas também não confunde independência crítica em face do governo, com uma atitude sectária que lhe menosprezasse os méritos.

Principalmente, procura equacionar as grandes questões do mundo em que vivemos e propor linhas de orientação que abram um caminho de esperança para o nosso país.

Valoriza o papel do cooperativismo e da economia social como elementos insubstituíveis de um desenvolvimento sustentável. Considera imperativa a regionalização, como dinâmica descentralizadora e aspecto integrante de uma reforma do sistema político que fica longe de qualquer tentativa de uma simples engenharia isntiuccional, salientando a necessidade de se seguir um processo amplamente participado e claramente fiel aos ditames de uma democracia sem mácula. Sublinha a importância de uma política energética inovadora e corajosa tributária do essencial das opções que t~em vindo a ser tomadas pelo governo.

Inscreve as suas ideias na problemática vivida pelo movimento socialista mundial, sem menosprezar a análise do papel de Portugal na Europa; e num mundo que se quer justo, livre e democrático. Por isso, valoriza muito os mecanismos de regulação económica e política, cujas deficiências exprimiram e aceleraram a crise que se atravessa.

A moção analisa com serenidade e sem ficar presa ao ruído conjuntural o que se passa no campo da educação. Sublinhando a centralidade do envolvimento dos professores na aplicação de qualquer polítca educativa e o consequente imperativo de dignificação da profissão docente, salienta a necessidade urgente de uma profunda reforma da educação que responda realmente à conjugação de desafios que se acumulam neste mundo e neste tempo do país em que vivemos.

Materializa, em si própria, a convicção de que há lugar para a pluralidade de ideias e de posições dentro do PS e que só empobrece a vida partidária a atitude dos que que se mobilizam sectariamente contra o que contrarie a linha dominante , bem como a pusilaminidade dos que, pensando diferentemente da direcção do partido, escondem o que pensam numa silenciosa comodidade de águas mansas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Rui:

Apenas o facto de estar neste momento ausente de Coimbra me impede de subscrever a moção.

Desejo uma boa e participada reunião.

Um abraço do D

Anónimo disse...

A dinâmica que conduziu a esta moção vai sair robustecida de todo este processo e não vai ser interrompida pelo Congresso.

RN