O ex- Presidente da República Jorge Sampaio, em consonância com o alto quadro da ONU que também é, publica hoje no DN um texto de opinião que merece uma leitura atenta.
Articula com clareza e elegância uma retrospectiva do nosso passado, uma visão do presente e um olhar prospectivo para o nosso futuro. Embora polvilhado por algumas ideias novas( o que não é pouco), o seu percurso é clássico. Podemos mesmo dizer que são mais arejadas as suas perspectivas quanto ao horizonte para onde caminhamos do que a sua análise quanto ao nosso passado recente, por vezes demasiado próxima de alguns artefactos correntes da ideologia dominante.
Pela minha parte, preferia ter tido a oportunidade de ler um artigo do socialista Jorge Sampaio. Certamente, se fosse esse o caso, não teria sido dispensada a presença do capitalismo na análise crítica do presente e não haveria lugar para se sentir incomodidade pela ausência de qualquer referência à ideia de socialismo como elemento de futuro. Em paralelo, talvez fosse possível juntar a nossa concordância quanto ao que Jorge Sampaio diz a propósito dos cidadãos, ao que ele, nessa outra qualidade, não deixaria de dizer quanto aos trabalhadores.
Num único breve reparo ao texto realmente publicado, apenas digo que, por mim, creio mais nos efeitos regeneradores da democracia, suscitados por uma sociedade globalmente justa do que em simples operações de engenharia institucional.
Articula com clareza e elegância uma retrospectiva do nosso passado, uma visão do presente e um olhar prospectivo para o nosso futuro. Embora polvilhado por algumas ideias novas( o que não é pouco), o seu percurso é clássico. Podemos mesmo dizer que são mais arejadas as suas perspectivas quanto ao horizonte para onde caminhamos do que a sua análise quanto ao nosso passado recente, por vezes demasiado próxima de alguns artefactos correntes da ideologia dominante.
Pela minha parte, preferia ter tido a oportunidade de ler um artigo do socialista Jorge Sampaio. Certamente, se fosse esse o caso, não teria sido dispensada a presença do capitalismo na análise crítica do presente e não haveria lugar para se sentir incomodidade pela ausência de qualquer referência à ideia de socialismo como elemento de futuro. Em paralelo, talvez fosse possível juntar a nossa concordância quanto ao que Jorge Sampaio diz a propósito dos cidadãos, ao que ele, nessa outra qualidade, não deixaria de dizer quanto aos trabalhadores.
Num único breve reparo ao texto realmente publicado, apenas digo que, por mim, creio mais nos efeitos regeneradores da democracia, suscitados por uma sociedade globalmente justa do que em simples operações de engenharia institucional.
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