1. O Sr. Inspector-Geral criticou as polícias, sugerindo vagamente que eram, por vezes, uma espécie de “cowboys” e colocando fortes reservas à sua competência.
O Sr. Ministro tem, no entanto, confiança nas polícias, tendo tido o cuidado de dizer que o Sr. Inspector-geral lhe tinha dito em privado o contrário do que tínhamos acabado de ouvir o Sr. Inspector –Geral dizer.
Um sindicalista da GNR acha que devia haver mais formação, aproveitando para dizer que os seus sindicalizados precisavam de melhores condições de trabalho.
Uma anafado polícia de um dos sindicatos já exigiu por escrito ao Sr. Ministro uma posição, à qual juntou a exigência de exoneração do Sr. Inspector –Geral, uma vez que os polícias se não revêem nas posições do exonerável
2. Por mim, emito desde já a seguinte ordem: O Sr. Inspector –Geral vai dirigir o sindicato da GNR; o Sr. Ministro vai ordenar o trânsito no Rossio; o dirigente sindical da GNR toma conta da Inspecção-Geral ; e o anafado polícia comparecerá fardado ao próximo Conselho de Ministros.
3. Na realidade e na ficção, um elemento comum: uma grande confusão.
O Sr. Ministro tem, no entanto, confiança nas polícias, tendo tido o cuidado de dizer que o Sr. Inspector-geral lhe tinha dito em privado o contrário do que tínhamos acabado de ouvir o Sr. Inspector –Geral dizer.
Um sindicalista da GNR acha que devia haver mais formação, aproveitando para dizer que os seus sindicalizados precisavam de melhores condições de trabalho.
Uma anafado polícia de um dos sindicatos já exigiu por escrito ao Sr. Ministro uma posição, à qual juntou a exigência de exoneração do Sr. Inspector –Geral, uma vez que os polícias se não revêem nas posições do exonerável
2. Por mim, emito desde já a seguinte ordem: O Sr. Inspector –Geral vai dirigir o sindicato da GNR; o Sr. Ministro vai ordenar o trânsito no Rossio; o dirigente sindical da GNR toma conta da Inspecção-Geral ; e o anafado polícia comparecerá fardado ao próximo Conselho de Ministros.
3. Na realidade e na ficção, um elemento comum: uma grande confusão.
3 comentários:
Cuidado companheiro:achas que estás a tempo de manifestar a veia de anarca?!
Conheço dois polícias,sim,daqueles que andam fardados,que ainda não têm idade para serem barrigudos,que se fartaram de rir com o texto!
Depois viram a tua fotografia e intrigados,disseram:
"Mas então o doutor não é do PS?"
E,eu,para não lhes causar uma desilusão.disse:
"Não!Já o conheço há muitos anos!
Ele é do Greenpeace!"
Assim ficas a saber que o céu,não é este!
Mas os meus amigos não ficaram nada atrás do "Jorginho"!...
Um abraço.
Por mim, acho que tem inteira razão o Sr. Inspector-Geral ( e sou insuspeito, pois não costumo, por temperamento e por hábito adquirido antes do 25 de Abril, gostar de inspectores). De facto, a GNR, com a sua formação militarista, considera que o cidadão é "o inimigo"; e é inadmissível que seja aplicada pena de morte a um cidadão que simplesmente desobedeceu a um sinal de "stop".
Já há uns anos, discutiu-se no Expresso a forma de recrutamento dos agentes da GNR; e veio um psicólogo que intervinha nos testes psicotécnicos dizer que uma das perguntas que faziam aos candidatos era qual a razão que os levava a concorrer, sendo que os que respondiam que era porque gostavam eram liminarmente excluídos (eram os tais cowboys)!
Parece-me muito sensato esse procedimento...
Só para repôr alguma seriedade na questão: estou de acordo com horta pinto na generalidade e na "especialidade GNR".
Deve haver muita "confusão" naquelas cabeças!
Creio que a "balda" se está a alargar.Parece-me actualmente que a existência de Polícia Municipal está a agravar a "confusão".
Não só entre os agentes,mas também entre os cidadãos.
O que defacto pretendemos é que existam forças de segurança que,respeitando-nos,se dão ao respeito.
Cowboys?Só nos filmes.
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