quinta-feira, 8 de março de 2018

PS - COIMBRA E A SAÚDE




PS - COIMBRA E A SAÚDE
A Moção cujo primeiro subscritor é Pedro Coimbra e que integra a sua candidatura à Presidência da Federação de Coimbra do PS também se ocupa da saúde. Eis a parte da Moção que lhe é dedicada:

“As instituições promotoras da saúde em Coimbra, enraizadas na Universidade, nos grandes hospitais e na rede de cuidados de saúde primários, mas dotadas de um protagonismo próprio, pelos serviços de excelência que prestam são uma fonte relevante de desenvolvimento humano e social, prestigiam Coimbra e o distrito e geram muitas oportunidades de trabalho qualificado.
São assim um importante foco de bem-estar para a população e um precioso recurso público. Projetam-se com particular intensidade nas regiões mais próximas, mas têm um valor que é fruído por todo o Distrito e pelo País. São ainda uma componente de relevo na imagem internacional de Coimbra, constituindo assim um fator de importância crescente na atração de visitantes, no domínio da investigação médica e em saúde, da prestação de cuidados de saúde nacionais e internacionais e no turismo da saúde.
São, desse modo, uma peça insubstituível do conjunto do Serviço Nacional de Saúde que, pelo que significa social e humanamente, mas também por razões históricas conhecidas, é especialmente valorizado e acarinhado pelos socialistas do distrito de Coimbra.
De facto, não podemos fugir à honrosa responsabilidade de termos António Arnaut em Coimbra, para nos estimular e inspirar, e de Portugal ocupar o 14º lugar na avaliação dos serviços de saúde europeus (anterior 20º lugar), à frente do Reino Unido, Espanha e Itália.
Por tudo isso, temos que conseguir cada vez mais, não só cuidar de quem perde a saúde, mas também fazer tudo para que isso aconteça o menos possível, prevenindo a doença e promovendo a educação para a saúde.
Para isso, há alguns caminhos que devem ser percorridos. Será um valioso instrumento de trabalho a criação do perfil da saúde nos concelhos, que conduza a planos municipais de saúde, com afetação de recursos e a articulação com o poder central, tendo como objetivo último a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
Também será importante criar a coordenação estratégica da política de saúde, no âmbito Distrital, impregnando-a de uma efetiva participação da cidadania ativa. Originar-se-á uma dinâmica de governação integrada (ARS / Hospitais) que se desburocratiza, inovando nas medidas de política tomadas e aproximando a saúde da população.
Prosseguir a expansão dos cuidados continuados, com o alargamento do número de camas, a melhoria do acesso à rede e controlo de qualidade da gestão, é também essencial para articular com eficiência os vários níveis de cuidados em saúde, rentabilizar a relação custo-benefício, assegurar a prestação de cuidados de qualidade nas pessoas mais velhas e promover o envelhecimento ativo e saudável.
Coimbra como centro de ensino, investigação e prestação de cuidados de saúde em Portugal, necessita de centro de saúde universitário, há mais de 20 anos previsto, de forma a articular as ciências da vida, incluindo a física, a química e a bioética.
Coimbra e outros municípios do distrito, como aderentes da Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis (associação parceira da Organização Mundial de Saúde) e da Rede Europeia de Cidades Europeias, darão credibilidade à política local e integrar-se-ão na dinâmica dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2015-2030 das Nações Unidas.”

Concordo com estas referências em que Pedro Coimbra explicita a sua posição quanto à saúde. Como já o tem feito publicamente, associa-se assim  à  justa resistência às subreptícias e estúpidas intenções, de obscuros e incontrolados tecnocratas sediados em Lisboa, de desqualificarem o papel  que desempenham as instituições de saúde de Coimbra na  promoção da saúde dos portugueses.

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