Receia-se a chegada dos deuses das pequenas guerras.
Em conversas graves, tudo isso se mistura para mais com uma estranha alquimia, através da qual parece procurar-se um candidato que nas próximas autárquicas faça com que o PS, finalmente, regresse à glória.
Pé ante pé, as palavras percorrem já frases solidamente medidas, rodeando Coimbra de carinho, futuro e apreço. A coisa é séria. Disponibilidades, modernas e antigas, inesperadas e previstas, regressam subitamente ao sol do meio-dia, embora protegendo-se com cuidado do risco de se confundirem com o alarde dos sôfregos.
Experimentados cérebros de políticos ladinos procuram afanosamente dar à solução que preferem a imagem que a faça parecer um “clic” salvador.
Por mim, apenas me sinto preocupado com uma pequena inércia . Uma inércia esotérica neste cenário carregado de promessas de movimento: o silêncio que teima em descer sobre as eleições primárias como método de escolha do candidato do PS.
Primárias, para que o candidato do PS seja fruto da vontade democrática de muitos; e não um resultado forjado pelas alquimias subtis de poucos, em conversas mais ou menos rumorosas ou em episódios de corredor com luzir de adagas.
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