quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DO CAPITAL - BATEDORES ou RAFEIROS ?

Eles chamam pelo FMI como doidos uivantes, calculando que a agenda política da direita pode ser cumprida com menos custos eleitorais, para os respectivos partidos, se for imposta pelo FMI.

Por isso, empurram Portugal, com todas as forças, para essa subalternidade desqualificante, como se aí chegassem depois de uma esforçada reflexão científica, quando na verdade apenas dão voz a um mesquinho cálculo político.

Seguem na esteira da dirigente alemã, cuja pose de grande dama de uma Europa de vento em popa vai cedendo lugar ao perfil previsível de dona de casa assustada que gere o poder alemão como se estivesse ao leme de uma aldeia perdida. E já nem disfarça que os problemas europeus , os de outros membros da mesma União, se vão reduzindo para si à dimensão de armas de arremesso que usa desesperadamente em lutas eleitorais no interior da Alemanha, em que a pouco e pouco se atola.

Mas os nossos mansos cordeiros do vendaval alemão, parceiros da Sr.ª Merkl no Partido Popular Europeu, não evitam que as suas derivas cegamente partidocráticas os conduzam irremediavelmente à triste família histórica dos migueis de vasconcelos, apesar da pose luzidamente patriótica que vão ostentando. Chamem-se eles mendes, chamem-se rangeis, chamem-se o que se chamarem, é a pertença profunda a essa linhagem de má memória que indelevelmente os marca.

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