No festival provocatório desencadeado pelo PSD a propósito da revisão constitucional, há um tipo de intervenções de alguns comparsas menores que me tem deixado perplexo.
Estou a referir-me, principalmente, a certos ataques oriundos das lideranças do BE e dirigidos ao PS. De facto, em vez de se concentrarem no combate às propostas do PSD, procurando aliados, investem contra o PS. E investem, não por se oporem às posições críticas dessas iniciativas que ele já tomou, mas apenas para declararem que desconfiam que o PS faça amanhã o contrário do que hoje diz. Acham que assim solidificam o dique que terá de conter a manobra do PSD? Só se fossem incomensuravelmente ingénuos isso poderia acontecer.
Por isso, me pergunto: são apenas putos que se julgam reguilas, mas que afinal ainda nem sequer cresceram muito? Ou são, politicamente, estúpidos?
Isto, no pressuposto de que, também eles, deveriam querer evitar qualquer distorção do essencial da actual Constituição da República Portuguesa.
Estou a referir-me, principalmente, a certos ataques oriundos das lideranças do BE e dirigidos ao PS. De facto, em vez de se concentrarem no combate às propostas do PSD, procurando aliados, investem contra o PS. E investem, não por se oporem às posições críticas dessas iniciativas que ele já tomou, mas apenas para declararem que desconfiam que o PS faça amanhã o contrário do que hoje diz. Acham que assim solidificam o dique que terá de conter a manobra do PSD? Só se fossem incomensuravelmente ingénuos isso poderia acontecer.
Por isso, me pergunto: são apenas putos que se julgam reguilas, mas que afinal ainda nem sequer cresceram muito? Ou são, politicamente, estúpidos?
Isto, no pressuposto de que, também eles, deveriam querer evitar qualquer distorção do essencial da actual Constituição da República Portuguesa.
3 comentários:
A desconfiança do BE e de muita gente da esquerda parece-me perfeitamente justificada, dado o passado recente. Quanto ao dique contra a ofensiva neoliberal representada pelo PSD de Passos Coelho, ele deveria ser constituído também por um Partido Socialista digno desse nome, o que não é o caso com a actual liderança. Está nas mãos dos militantes do PS mudar isto.
Uma política que esqueça os princípios e a identidade histórica dos seus protagonistas não faz sentido. Mas isso não significa que ela possa esquecer-se dos resultados, assumindo-se como simples ilustração de uma hipotética e ima ginária virtude dos que a praticam.
Eu não discuto, por isso, o mérito das posições de cada um, já que, no curto prazo, elas devem ser tomadas como um dado de facto constante, a partir do qual se tecerão ou não copnvergências e acordos. No imediato, o pressuposto realista é o de que cada um ficará na sua. Assim, o que tem utilidade ser discutida é a inadequação prática do comportamento dos "grandes dirigentes " referidos, para contribuirem para que possam ser atingidos os resultados que se julgaria que eles deveriam querer atingir: salvaguardar o essencial da CRP em toda a sua extensão.
No entanto, pelo contrário, eles dão a impressão de prezarem mais uma imaginária posição de juízes investidos na posição de permanente julgadores do PS, pelo que ele terá feito e pelo que eles julgam que ele pode vir a fazer, do que como actores políticos que realmente querem defender a nossa Constituição.
A "esquerda grande"...está de cabeça perdida e só vê um perigo....O PS, este tipo de "caminhada" vai fazer bater com a cabeça na parede, todos aqueles que lutam no " espaço da esquerda democrática"....Quem os avisa....
Um abraço ao Rui Namorado.
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