Ei-lo: 1) Reduzir os salários a
zero, abolir a taxa social única e acabar com o despesismo da segurança social.
2) Confiar na boa vontade dos patrões e das suas piedosas mulheres (ou das
patroas e dos seus piedosos maridos), para salvarem da fome e do sofrimento os
trabalhadores [des]assalariados e os pobres em geral.3) Confiar na caridade dos
capitalistas para ser aliviado o garrote da miséria que oprimiria os trabalhadores e todos os pobres.
Assim, todos seriam felizes: os
patrões veriam os seus lucros solidamente aumentados ficando mais ricos, para
assim poderem ajudar aqueles cujos salários haviam absorvido; os trabalhadores
seriam um recipiente dócil da caridade dos que haviam ficado com o dinheiro dos
seus salários. Os ricos praticariam a caridade e talvez conquistassem o céu. Os
pobres seriam obrigados a uma virtuosa frugalidade e a uma vida de sacrifícios
que igualmente os levaria para o céu. Todos viveriam num país mais rico, todos
teriam o céu a esperá-los para toda a eternidade. Todos seriam a reincarnação
da própria competitividade. O que mais podemos desejar ?
Nenhuma troika jamais voltaria a
fiscalizar-nos. Pelo contrário, todas as troikas presentes e futuras fariam
romaria rumo a Portugal para aprenderem com aqueles esforçados pioneiros que
haviam levado as esclarecidas ideias do troikismo neoliberal às últimas consequências.
7 comentários:
São todos descendentes diretos de Edmund Burke.
Quando nos entregamos de braços abertos à volupeia do voto falso e ao problema eternamente por resolver das classes médias altas, baixas e tal e coisa, só pode dar nisto: A corrupção é a razão desta degenerescência humana.
bem sabemos da história que em uma política sem moral os resultados são sempre negativos.
Um velhinho cá da terra: Limaceiro, Pescador, Cavador e Pedador entre outras artes que foi
adquirindo ao longo da vida, entendeu construir um "Catraio". Construção essa que durou 15 Anos.
O Tio António Aleixo de seu nome próprio ia dizendo quando lhe perguntavam pelo "Catraio"- Vai para a semana- Ficou vincado na memória do povo desta vila da Moita- o nome do catraio "Vai para a semana".
Tudo tem o seu termo, assim, não definhem na luta por que vai ser nossa a Tal vitória final!!!
De o Catraio, respeitosamente.
A culpa é em política uma categoria estéril, para além de ser algo que tendemos a atribuir aos nossos adversários , recusando sempre a sua imputação se recair sobe nós.
Por isso, a melancolia do "eu bem dizia", podendo dar a volúpia de se julgar ter tido razão, de nada adianta.
Por mim, prefiro situar-me na perspetiva de procurara sair realmente de onde estamos, deixando o apuramento rigoroso dos virtuosos e dos pecadores para hipotéticos historiadores do futuro.
Embora saiba , evidentemente, que se não conseguir ainda que mitigadamente, fico sujeito a ser metido no saco dos melancólicos. Não me importo.
Mas havia de importar!
Até por que seremos ou não responsaveis publicos e publicados.
Não tenho como deixar andar o barco à deriva...O Capricho do homem dá no que dá...Não vou nessa embarcação
Assim,só me resta desejarvos uns bons dias nesta crise sistemica porque passamos.
de "O Catraio" respeitosamente!
O meu "não me importo" não está isolado.
E significa que prefiro correr o risco de, na prática, por falha minha ou por erro, produzir efeitos idênticos aos dos "melancólicos" do que optar por ser à partida um "melancólico". Prefiro tentar contribuir, por pouco que seja, para sairmos do buraco onde estamos, do que alinhar á partida com os "melancólicos".
AH...A melacolia, com todo o respeito que vos tenho, pela franqueza e seriedade, não vos deixarei descansar...Quero lá saber...nem me importo...Existe é certo! mas não é uma propriedade privada nem tem legislação própria!
Fazem lembrar qaue ao fim de 2600 anos Thales de Mileto virou pai da electreicidazdec Estática e Pitágoras a aprender com os ergipc ios as medições sobre o terreno. E o pior pior é andarem ainda hoje nas escolas a nos fazerem, de castigo lembrar dessa da hipotnusa e outras. Será por ignorância ou castigo quando os povos podendo há 2400 anos utilizar a maquina a vapor e a roda dentada, ou foram por força das forças dominantes que registamos um não progresso?
A melancolia ocorre por via da verificação do foi possivel e não foi feito..!?
Boas Tardes por hoje de "O Catraio"
Por aí se vê que nem sempre aquilo que se pensa poder fazer é realmente feito. Por isso, há um difícil caminho a percorrer entre a certeza, quiçá pertinente, sobre o que há a fazer e a capacidade para contaminar com essa certeza uma multidão suficientemente forte para fazer deslocar o sentido em que a sociedade evolui.Esta capacidade para contaminar os espítitos da ânsia de um outro mundo é muitas vezes pudicamente menosprezada, mas na minha opinião é decisiva.
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