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homenagem ao 25 de abril
Essa flor que trazes na lapela
semeada no
tempo incendiada
é hoje ainda luz e já saudade
escrevendo coração na liberdade
Desces as ruas como sendo rio
que vai além das sombras desprezadas
Alguns cravos cinzentos que povoam
os outonos das tardes já esquecidas
colhem-se agora como sendo frio
por mãos abandonadas
e perdidas
Alguém te espera para lá do tempo
sabendo que algum dia hás de chegar
e assim se junta o sangue neste cravo
que é maio sem desistir de ser abril
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