Gente de Abril
(homenagem ao 17 de abril de 1969)
O orvalho do tempo arrefeceu
a memória desperta desse dia
e na rosa dos ventos desprendeu-se
uma ferida no tempo já saudade
Os braços destes anos estão mais frios
quando se trata de agarrar a esperança
mas é por nós que sobe a teimosia
de não escolher a estrada da tristeza
A sombra do futuro não permite
esquecer o que semeia a liberdade
e é sempre neste dia que aprendemos
que há sempre um recomeço em cada fim
Rui Namorado
(17 de abril de
2018)
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