quarta-feira, 20 de junho de 2012

A EUROPA NO SEU LABIRINTO.


1. O “CLUBE MANIFESTO – para uma renovação socialista”, vai promover mais um colóquio que terá lugar, no próximo dia 29 de junho, sexta-feira, às 21 h e 30 m, no Hotel D. Luís, em Coimbra. 

O tema do colóquio será: “A Europa no seu Labirinto”.
O interveniente convidado será Augusto Rogério Leitão, Professor de Relações Internacionais na FEUC.
O interveniente membro do Clube Manifesto será Luís Marinho, ex-deputado europeu.
O debate será moderado por um outro membro do Clube, António Casimiro Ferreira.



Todos os cidadãos interessados em discutir a Europa podem considerar-se nossos convidados.  
 

2. Os problemas acumulam-se no horizonte europeu. Os dirigentes políticos, quase exclusivamente pertencentes ao Partido Popular Europeu,  parecem cada vez mais incapazes de solucionarem os problemas a que o seu fanatismo neoliberal nos conduziu. Os numerólogos conservadores, que se julgam economistas, possuídos pela ilusão  de que  o modelo capitalista actual é eterno, cultivam uma nova  alquimia de falsos axiomas eticamente repugnantes e  politicamente absurdos. Axiomas que desqualificam  e agridem barbaramente os trabalhadores, ao mesmo tempo que servilmente se subordinam o capital. Confrontados com a evidência dos próprios erros, parecem mais dispostos a agravá-los (como se desse modo pudessem   transformá-los em acertos) do que a corrigi-los.
Mas, nos últimos tempos, a conjuntura passou por mudanças marcantes. O eixo conservador germano-francês desvaneceu-se com a vitória dos socialistas em França. A evidência de que a chamada crise das dívidas soberanas foi sempre, essencialmente, uma crise do euro no seu todo e de que as políticas da União Europeia (e não as decisões nacionais) foram a principal causa do seu agravamento, reduzem os principais dirigentes europeus a uma tropa fandanga, desorientada e medíocre, que sobrevive a si própria numa embriaguez perturbante.
3. É uma boa ocasião para se discutir a Europa. Tanto mais que mesmo as instâncias dirigentes das várias esquerdas europeias parecem confinadas a uma fraseologia  repetitiva  , própria de quem parece perdido e longe de qualquer ideia consistente que possa realmente ajudar-nos a sair do atoleiro em que estamos.

Tal como aconteceu com os anteriores, este Terceiro Colóquio do Manifesto vai decerto correr bem.

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