É um livro diferente. Um livro de poemas. Um livro que também se pretende afirmar como um objecto que fala por si próprio, como se não quisesse ser apenas os poemas que tem dentro, mas ao mesmo tempo os acolhesse a todos, com orgulho e respeito.
O título em inglês. Ou deveria dizer: O título escrito em língua inglesa é: “Sundry Poems Collected as Poetical Tracts 3 & 4”.
Dentro dele, várias línguas se interpelam, por intermédio de algumas dezenas de poemas. Estão escritos em inglês, em castelhano, em francês, em italiano e em português.
São poemas contidos. Fogem das retóricas poéticas mais correntes, mais superficiais. Passeiam pelo tempo, mas sempre bem dentro do mundo. Distantes, sem fugirem dos afectos. Como se sentissem com a razão , mas não renunciassem a pensar com a emoção.
Dentro dele, várias línguas se interpelam, por intermédio de algumas dezenas de poemas. Estão escritos em inglês, em castelhano, em francês, em italiano e em português.
São poemas contidos. Fogem das retóricas poéticas mais correntes, mais superficiais. Passeiam pelo tempo, mas sempre bem dentro do mundo. Distantes, sem fugirem dos afectos. Como se sentissem com a razão , mas não renunciassem a pensar com a emoção.
Talvez estejamos perante uma peregrinação poética, através de várias línguas. Talvez estejamos perante uma fraternidade poética de várias línguas.
O poeta apresenta-se através de um nome, que é ele próprio também algo contido, como se quisesse oferecer subtilmente uma sobriedade desafiante: J.P.Feio.
J.P. Feio, meu colega na Faculdade de Economia, onde ensina Economia há décadas. Um amigo e um dos raros cúmplices na poesia.
Não foi o seu primeiro livro de poemas. Já, em 2003, publicara : “Two Poetical Tracts & A Post-Scriptum”. Uma colectânea onde já então conviviam entre si poemas em português, castelhano, francês, italiano e inglês.
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