O CM informa hoje que um fiscal especializado vai à "rentrée" do PS. Não me tinha ocorrido que essa nova realização mediática das "novas fonteiras" era a única coisa vagamente semelhante a uma "rentrée" realizada este ano pelo PS.
Quando um país, um sonho ou um projecto assumem verdadeiramente o pioneirismo da procura de novas fronteiras, não devem esquecer nunca que essa aventura pode ser apenas uma volatilização lenta se não cuidarem muito bem da sua própria existência.
Ora, o PS tem vindo a definhar como instância de debate político. Na melhor das hipótese, os militantes são convidados para desempenharem o papel de ouvidores de vedetas políticas que na grande maioria dos casos repetem o discurso mediático de propaganda ou distribuem banalidades correntes. As Novas Fronteiras são uma versão agravada desse estilo. Por si sós , pouco significam. Como complemento das acções sistemáticas de um partido vivo teriam alguma utilidade. Como sucedãneo de um partido moribundo, apenas acentuam o ensurdecedor silêncio das estruturas do PS.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
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