terça-feira, 5 de dezembro de 2023

CAVACO

 


CAVACO

Cavaco veio, num destes dias num jornal de referência,  sublinhar uma vez mais o seu ódio ao PS. Exprimiu uma convicção forte. Mas não a soube  envolver em qualquer  acutilância genial .

 Assim,  produziu apenas  uma papa insalubre feita de insultos , de insinuações vagas e torpes, de sapiências apavonadas.

Na verdade, por mais  que se escave na  sua esforçada prosa, não se descobre o brilho de uma ideia original ou a sombra de uma crítica percuciente. Apenas o regougar azedo de um ódio que não cansa.

Perdido, o PSD ostentou-o como um troféu de excelência.  Fê-lo passear pelo seu silêncio, como uma ruidosa orquestra de tambores. Julgou talvez que desfraldava uma bandeira, mas apenas mergulhou numa estéril anedota.

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