CAVACO
Cavaco veio, num destes dias num jornal de referência, sublinhar uma vez mais o seu ódio ao PS. Exprimiu
uma convicção forte. Mas não a soube envolver
em qualquer acutilância genial .
Assim, produziu apenas uma papa insalubre feita de insultos , de
insinuações vagas e torpes, de sapiências apavonadas.
Na verdade, por mais que se escave na sua esforçada prosa, não se descobre o brilho
de uma ideia original ou a sombra de uma crítica percuciente. Apenas o regougar
azedo de um ódio que não cansa.
Perdido, o PSD ostentou-o como um troféu de excelência. Fê-lo passear pelo seu silêncio, como uma
ruidosa orquestra de tambores. Julgou talvez que desfraldava uma bandeira, mas
apenas mergulhou numa estéril anedota.
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