Talvez estimulado pela homenagem que ontem eu próprio aqui prestei, ao grande poeta de língua portuguesa, o brasileiro Carlos Drummond de Andrade, escrevi hoje, também para o homenagear, o poema que vou reproduzir.
Homenagem a Carlos Drummond de Andrade
A vida correu-lhe nas palavras
como um rio de casas
e de pessoas percorrendo ruas
com suas dores perdidas já sem esperança
com seus sonhos imensos desvendados
e as lágrimas esquecidas dos Outonos
A vida atravessou o seu sorriso
como alegria e tristeza
minutos como pétalas de sombra
e as pérolas dos gritos e da cólera
uma simples flor a rua estreita
os passos sem sossego da aventura
A vida atravessou a sua carne
como espada de vento
e o poeta seguiu a rota dos naufrágios
enorme e solidário
deixou poemas no calor das praças
erguidas nos braços de mil homens
nas praias quentes de Copacabana
foi ele o silêncio vertical
[Rui Namorado]
A vida correu-lhe nas palavras
como um rio de casas
e de pessoas percorrendo ruas
com suas dores perdidas já sem esperança
com seus sonhos imensos desvendados
e as lágrimas esquecidas dos Outonos
A vida atravessou o seu sorriso
como alegria e tristeza
minutos como pétalas de sombra
e as pérolas dos gritos e da cólera
uma simples flor a rua estreita
os passos sem sossego da aventura
A vida atravessou a sua carne
como espada de vento
e o poeta seguiu a rota dos naufrágios
enorme e solidário
deixou poemas no calor das praças
erguidas nos braços de mil homens
nas praias quentes de Copacabana
foi ele o silêncio vertical
[Rui Namorado]
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