Vítima de uma excessiva complacência perante a pesporrência israelita em face da Palestina, a qual aliás a longo prazo é verdadeiramente suicida, a actual administração americana deixou-se isolar na questão da entrada da Palestina nas Nações Unidas.
E perante a decisão da UNESCO de admitir a Palestina como um dos seus membros, os USA ficaram possessos. Ficaram em fúria, quando até deveriam ter sido eles a encorajar essa admissão; quanto mais não fosse para mimorar sequelas antigas.
Desnorteados, resolveram retaliar, tendo anunciado que deixavam de contribuir financeiramente para a UNESCO. Ou seja: uma vergonha. Ainda se estivesse ao leme o desvairado Bush, haveria também lugar a espanto, mas olhar-se-ia para o insólito desmando como mais um sintoma de uma liderança alucinada e reaccionária. Mas como quem está à frente dos USA é Obama, só há uma palavra para se dizer : vergonha!
1 comentário:
Nem sempre estamos de acordo (mesmo, ou principalmente, quando não comento), mas neste caso subscrevo a 100%, ainda por cima com algum complexo de quem se deixou embarcar por excessivo entusiasmo por Obama. Desilusão. Conforta-me que não fui só eu. Basta ler os escritos de Paul Krugman, ontem um obamófilo entusiasmado, hoje um Obama-cético
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