domingo, 20 de dezembro de 2015

NÃO PODEMOS IGNORAR !



"Temos ouvidos e vemos, não podemos ignorar"

Alertado por um amigo fui ao YOUTUBE ver o vídeo, cujo link abaixo vos forneço.

 É cada vez mais claro que o governo anterior, o governo da nossa inefável e "patriótica" direita, com a cumplicidade  dos poderes europeus, foi enterrando o país no lodaçal do BANIF, deixando para depois das eleições de Outubro passado o incómodo de ter que resolver o problema. É um caso que deve ser somado ao da TAP e ao das concessões de transportes. São casos diferentes , mas que reflectem um mesmo padrão de utilização do aparelho de Estado em prol de interesses privados, seja por simples incompetência, seja por verdadeira má fé.

 Mas o caso do BANIF é especialmente grave. Ele soma-se aos casos BPN e BES, Casos distintos entre si, mas que reflectem a mesma dificuldade de controle público da banca privada, o irrealismo de se confiar na competência e na honestidade dos banqueiros como garantes últimos da salvaguarda do interesse público, Isto sem esquecer  a dimensão imensa dos prejuízos públicos suscitados pelos desvarios ou pela incompetência dos banqueiros.

Estamos aprisionados numa estranha ratoeira, protegida cuidadosamente pelos capatazes do neoliberalismo, que se traduz no insólito destino de obrigarmos milhões de portugueses a apertarem violentamente o cinto, não para gerarem um futuro mais justo para todos, mas para salvarem bancos. Compreende-se que o abandono dos bancos à sua sorte pudesse produzir lesões graves no tecido económico-social, mas não se compreende que perante a sucessão de casos não se corte o mal pela raiz. Não através de uma medida brusca e simplista  que possa gerar novas dificuldades e novos problemas; mas também não apenas através de uma qualquer cosmética que deixe afinal vivas as fontes do perigo. Nada  menos que uma solução que dê ao poder político democrático um poder de controle efectivo dos negócios bancários privados. O actual governo está confrontado com um problema imediato que herdou. Compreende-se a urgência da acção a curto prazo, mas espera-se uma solução futura do problema que seja eficaz, sólida e justa. É indispensável.

Ora, cliquem agora  no link que vem abaixo e ouçam, com atenção e a calma possível.

http://www.youtube.com/watch?v=OcxS1zYWJms

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