A Albuquerca, uma shuopa de eleição, foi erguida até ao cume
do inefável colectivo que tem no governo arcado com a pesada tarefa de destruir
Portugal. O Zé Povo, teimoso, e o
fantasma do Dom Afonso, de toledana em punho, têm resistido, tornando as coisas
ainda mais difíceis e o mérito do actual ingoverno desportuguês mais inquestionável .
Reconheçamos que a perda do mais rápido licenciado da história portuguesa, o
apressado Relvas, veio tornar mais frágil a artilharia mediática dos referidos “muchachos”.
Substituíram-no por um brilhante currículo ambulante, a abarrotar de títulos autênticos
e certificados, autor de afirmações de transcendente profundidade, conquanto
feridas pelo ligeiro senão de nenhum mortal lhes descobrir uma qualquer importância,
ainda que ligeira. Por isso, quando o autómato Gaspar cometeu a desequação de se demitir do ingoverno desportuguês um perigoso
sopro lírico assombrou a serenidade numérica da Gasparlândia. Por uma vez na
vida, o homem tão habituado a subtrair-nos o nosso dinheiro subtraiu-se a si
próprio da arena pública. Consta que vai ocupar num grande banco internacional
a chefia do departamento dos modelos errados, mas com forte aptidão de gerar lucros aos
banqueiros à custa dos cidadãos.
Vozes inconvenientes já disseram que a Albuquerca, coberta
de condecorações por negócios ruinosos,
não conseguiu chegar tão alto como o
bichano Gaspar. Ele e mais ninguém roubou ao versátil Portas o lugar mais junto
de Coelho. A Albuquerca ficará com a pasta das finanças mas um enorme degrau
abaixo de Portas.Tragédias no copo de água que alegadamente nos governa.
Por mim, tudo isto vai fazendo com que o atual ingoverno desportuguês vá deixando de ser um tema de política, mesmo
quando baixa, para se transformar num filme de humor. Porém,
atendendo aos
estragos que faz na vida das pessoas: de humor negro.
1 comentário:
a agonia de um governo que não tem mais o apoio da população
cumprimentos
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