Segundo as mais recentes sondagens divulgadas em Espanha,
o PSOE teria hoje menos vinte deputados de que o “Podemos” e quase seria
alcançado pelos “Cidadãos”. O Partido
Popular perderia lugares, mas continuaria a ser de longe o partido mais votado.
Uma hecatombe!
Ou seja, a Comissão Administrativa [ “Gestora” –
como lhe chamam] protelou por vários meses a eleição do novo secretário-geral, alapando-se
no poder dentro do PSOE, depois de a direita interna ter derrubado Pedro Sanchez,
o anterior secretário-geral eleito democraticamente pelos militantes.
Mas não conseguiu entronizar sem luta a leader
andaluza que encabeça os complacentes internos. Tem, por isso, que enfrentar a
participação nas primárias do ex-secretário-geral derrubado. Entretanto, tem
vindo a viabilizar o governo do PP e a fazer mirrar o partido.
Grita que quer fazer do PSOE um partido ganhador, mas, ao fazê-lo ser suporte
de um governo de direita, apenas o vai tornando mais e mais frágil. Enfim,
parece mais uma Comissão Liquidatária do que uma “Gestora”. Talvez o os
militantes do PSOE deem em breve uma
resposta adequada a tão desastrados dirigentes,
que aliás nem elegeram.
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