segunda-feira, 31 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
terça-feira, 25 de março de 2014
Contracapa da Vértice - XV
Vértice nº333- Outubro de
1971
"Há na humanidade forças que a impelem numa direcção determinada, forças que às vezes parece que adormecem, que recuam, que soçobram, mas que como esses rios que se escondem por algum tempo debaixo da terra, para rebentarem de novo mais opulentos d'águas, mais soberbos e mais velozes, assim reaparecem quando se supunham mortos, quebrando todas as resistências, destruindo até se fazer pó, tudo que se lhes opõe."
"Há na humanidade forças que a impelem numa direcção determinada, forças que às vezes parece que adormecem, que recuam, que soçobram, mas que como esses rios que se escondem por algum tempo debaixo da terra, para rebentarem de novo mais opulentos d'águas, mais soberbos e mais velozes, assim reaparecem quando se supunham mortos, quebrando todas as resistências, destruindo até se fazer pó, tudo que se lhes opõe."
JOSÉ FREDERICO
LARANJO
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Vértice
segunda-feira, 24 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Contracapa da Vértice - XII
Vértice - nº 221- Fevereiro de
1962
"Quando os que mandam perdem a
vergonha, os que obedecem perdem o respeito."
Cardeal de
Retz
quinta-feira, 20 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Homenagem a Medeiros Ferreira
Há anos que não falava com ele. O Jorge Strecht convidou-o a
participar num colóquio sobre a Europa que o Clube Manifesto promoveu em
Coimbra, no passado dia 1 de fevereiro. Convite que aceitou prontamente. Chegou
de véspera. O Luís Marinho, o Nuno Filipe e eu, jantámos com o Medeiros
Ferreira. A sua cordialidade, a sua inteligência, a sua vasta e diversificada
experiência de vida, floresceram com naturalidade. Pareceu-nos fisicamente
débil, mas o seu pensamento continuava solidamente ancorado no futuro. Assistiu
à parte final da sessão da manhã do colóquio e à primeira da tarde. Quando
chegou a vez da sua intervenção , na sessão moderada pelo Jorge Strecht que partilhou
com o Luís Marinho, Medeiros Ferreira
encheu a sala com o fluir do seu saber, da sua experiência e do seu humor.
Esquecemos a sua debilidade e fruímos o seu discurso rasgado e consistente sobre a Europa, bem afastado do
ronronar estereotipado dos alegados especialistas. Pouco tempo antes saiu um
livro seu sobre a mesma temática. Indispensável para se compreender onde
estamos e para onde podemos ir. Bem distante dos lugares comuns do “europês”
corrente, bem enraizado na história e
ajudando-nos a pensar o futuro.
Conheci José Medeiros Ferreira, nos longínquos anos
sessenta, quando o salazarismo me expulsou da Universidade de Coimbra por dois
anos e me obrigou assim a ir estudar para Lisboa. Os ecos da crise de 62
faziam-se sentir fortemente. Medeiros Ferreira fora escolhido para liderar as
AAEE de Lisboa , através da RIA. Depois, a vida afastou-nos. Viríamos a
reencontrar-nos mais tarde, ambos deputados pelo PS na Assembleia da República, na segunda metade
dos anos 90.
Foi Ministro, Deputado e Deputado Europeu; professor
universitário, historiador e publicista. Não ficou fechado em nenhuma destas
qualidades , em nenhuma destas funções. Pelo contrário. O seu nome foi
acolhendo naturalmente todas elas, tornando-se maior. Intelectual e político,
acertou e errou, como é humano. Mas quando acertou fê-lo com brilhantismo e
quando errou fê-lo com lógica e inteligência.
É um lugar comum dizer que o perdemos, mas não podemos
deixar que a saudade se converta numa melancolia que adormeça. A saudade que
nos una a quem de algum modo nos marcou só pode ser uma solidariedade para com
um futuro a que não queremos renunciar. Uma homenagem.
É essa homenagem que deposito na tristeza da Maria Emília
com essa solidariedade.
Contracapa da Vértice - IX
Vértice nº 361 - Fevereiro de 1974
"Nós gritámos Liberdade! Mas ao pronunciar esta palavra, dávamos-lhe sentidos diferentes. Para uns, era a liberdade de dispor livremente da sua pessoa e do produto do seu trabalho. Para outros, era o direito de dispor dos homens e do produto do seu trabalho."
ABRAHAM LINCOLN
segunda-feira, 17 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
sábado, 15 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Contracapa da Vértice - IV
Vértice - nº 109 -Setembro de 1952
"Para se fazerem grandes coisas não é necessário ser-se um grande homem, não é preciso estar acima dos homens; é necessário estar com eles".
Montesquieu
terça-feira, 11 de março de 2014
Contracapa da Vértice - III
Vértice nº 223/224- Abril/Maio de 1960
"Não
se pode dizer que existe a esperança, mas também não se pode dizer que não
existe.
É como os caminhos que atravessam a terra: porque, na realidade, a princípio a terra não tem caminhos que a atravessem, só quando muitos homens caminham na mesma direcção é que se vai delineando o caminho."
É como os caminhos que atravessam a terra: porque, na realidade, a princípio a terra não tem caminhos que a atravessem, só quando muitos homens caminham na mesma direcção é que se vai delineando o caminho."
Lu Sin
segunda-feira, 10 de março de 2014
Contracapa da Vértice - II
domingo, 9 de março de 2014
Contracapa da Vértice - I
A revista Vértice, fundada em Coimbra no início dos anos 40 do século
XX, teve a sua sede nesta cidade até meados dos anos oitenta. Revista do
racionalismo moderno, como então se designava, para se identificar sem agravar
o risco de ser extinta; ou seja, revista marxista de cultura, participou na
resistência crítica ao fascismo até ao 25 de Abril de 1974, sendo considerada
uma das mais relevantes instâncias de afirmação do neo-realismo em Portugal. Hoje,
continua a publicar-se, estando sediada em Lisboa. Entre 1964 e 1975 pertenci à
sua Redação.
Habitualmente, na contracapa de cada número da revista era publicada uma pequena frase, um pequeno
texto, o extracto de um poema, que se inserisse significativamente na
conjuntura que se atravessava. Falo dos tempos anteriores ao 25 de Abril.
Estando também sujeita ao crivo da Censura
Prévia, mas não fazendo sentido ser anódina, tinha que resultar de uma
escolha subtil. Há alguns anos publiquei neste blog algumas dezenas delas. Vou voltar a publicar aqui algumas delas.
Cingir-me-ei, como antes, ao período anterior ao 25 de Abril. Não
seguirei qualquer roteiro cronológico; apenas transcreverei , aleatoriamente,
textos que tenham sido publicadas na contracapa da revista Vértice,
mencionando, naturalmente, o número e a respectiva data, com transcrição
literal do que foi publicado.
Vértice nº 199 - Abril de 1960
"Desgraçado daquele estado em que o homem tem a certeza de não ser algum dia mais do que é hoje".
"Desgraçado daquele estado em que o homem tem a certeza de não ser algum dia mais do que é hoje".
Padre António Vieira
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