segunda-feira, 31 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XVIII



Vértice nº 206/207- Novembro/Dezembro de 1960


"Não faças o mal e o mal não existirá".

Tolstoi

sexta-feira, 28 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XVII



Vértice nº 357- Outubro de 1973


"Grita bem alto para que não te enterrem vivo."

Provérbio Grego

quinta-feira, 27 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XVI



Vértice nº 324 - Janeiro de 1971


"Se te entretiveres a atirar pedras aos cães que te ladram, nunca mais chegarás ao fim do teu caminho."

[ Provérbio Árabe]

terça-feira, 25 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XV



Vértice nº333- Outubro de 1971

"Há na humanidade forças que a impelem numa direcção determinada, forças que às vezes parece que adormecem, que recuam, que soçobram, mas que como esses rios que se escondem por algum tempo debaixo da terra, para rebentarem de novo mais opulentos d'águas, mais soberbos e mais velozes, assim reaparecem quando se supunham mortos, quebrando todas as resistências, destruindo até se fazer pó, tudo que se lhes opõe."
  
                                  JOSÉ FREDERICO LARANJO

segunda-feira, 24 de março de 2014

Contracapa da Vértice- XIV


Vértice- nº257- Fevereiro de 1965

"Transformai o Mundo e o Homem transformar-se-á!"

SHAKESPEARE
Measure for Measure.

sábado, 22 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XIII


Vértice nº 212 - Maio de 1961

"Os acontecimentos funestos nascem de causas funestas."

Aristófanes

sexta-feira, 21 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XII



Vértice - nº 221- Fevereiro de 1962

"Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito."

Cardeal de Retz

quinta-feira, 20 de março de 2014

Contracapa da Vértice - XI



Vértice - nº 315 - 316 - Abril -Maio de 1970


" O produto do trabalho é hoje distribuído na razão inversa do trabalho: a maior parte cabe àqueles que nunca trabalham."


JOHN STUART MILL

quarta-feira, 19 de março de 2014

Contracapa da Vértice - X



Vértice - nºs 254-255 -Novembro-Dezembro de 1964

" O vosso país é devorado mesmo às claras pelos estrangeiros."


ISAÍAS, I...7

terça-feira, 18 de março de 2014

Homenagem a Medeiros Ferreira



Há anos que não falava com ele. O Jorge Strecht convidou-o a participar num colóquio sobre a Europa que o Clube Manifesto promoveu em Coimbra, no passado dia 1 de fevereiro. Convite que aceitou prontamente. Chegou de véspera. O Luís Marinho, o Nuno Filipe e eu, jantámos com o Medeiros Ferreira. A sua cordialidade, a sua inteligência, a sua vasta e diversificada experiência de vida, floresceram com naturalidade. Pareceu-nos fisicamente débil, mas o seu pensamento continuava solidamente ancorado no futuro. Assistiu à parte final da sessão da manhã do colóquio e à primeira da tarde. Quando chegou a vez da sua intervenção , na sessão moderada pelo Jorge Strecht que partilhou com o Luís Marinho,  Medeiros Ferreira encheu a sala com o fluir do seu saber, da sua experiência e do seu humor. Esquecemos a sua debilidade e fruímos o seu discurso rasgado e  consistente sobre a Europa, bem afastado do ronronar estereotipado dos alegados especialistas. Pouco tempo antes saiu um livro seu sobre a mesma temática. Indispensável para se compreender onde estamos e para onde podemos ir. Bem distante dos lugares comuns do “europês” corrente, bem  enraizado na história e ajudando-nos a pensar o futuro.

Conheci José Medeiros Ferreira, nos longínquos anos sessenta, quando o salazarismo me expulsou da Universidade de Coimbra por dois anos e me obrigou assim a ir estudar para Lisboa. Os ecos da crise de 62 faziam-se sentir fortemente. Medeiros Ferreira fora escolhido para liderar as AAEE de Lisboa , através da RIA. Depois, a vida afastou-nos. Viríamos a reencontrar-nos mais tarde, ambos deputados pelo PS  na Assembleia da República, na segunda metade dos anos 90.

Foi Ministro, Deputado e Deputado Europeu; professor universitário, historiador e publicista. Não ficou fechado em nenhuma destas qualidades , em nenhuma destas funções. Pelo contrário. O seu nome foi acolhendo naturalmente todas elas, tornando-se maior. Intelectual e político, acertou e errou, como é humano. Mas quando acertou fê-lo com brilhantismo e quando errou fê-lo com lógica e inteligência.

É um lugar comum dizer que o perdemos, mas não podemos deixar que a saudade se converta numa melancolia que adormeça. A saudade que nos una a quem de algum modo nos marcou só pode ser uma solidariedade para com um futuro a que não queremos renunciar. Uma homenagem.

É essa homenagem que deposito na tristeza da Maria Emília com essa solidariedade.

Contracapa da Vértice - IX

Vértice nº 361 - Fevereiro de 1974

"Nós gritámos Liberdade! Mas ao pronunciar esta palavra, dávamos-lhe sentidos diferentes. Para uns, era a liberdade de dispor livremente da sua pessoa e do produto do seu trabalho. Para outros, era o direito de dispor dos homens e do produto do seu trabalho."

ABRAHAM LINCOLN

segunda-feira, 17 de março de 2014

Contracapa da Vértice - VIII


Vértice - nº 87 -Novembro de 1950


"Un pueblo es siempre una empresa futura."


António Machado

domingo, 16 de março de 2014

Contracapa da Vértice - VII

Vértice nº 287- Agosto de 1967

“Para vencermos, senhores, precisamos de audácia, mais audácia, sempre audácia!”

Danton ( Discursos)

sábado, 15 de março de 2014

Contracapa da Vértice - VI


Vértice nº 295 - Abril de 1968


"Quando o oiro fala a eloquência perde a força."


Erasmo

sexta-feira, 14 de março de 2014

Contracapa da Vértice - V



Vértice nº 208 - Janeiro de 1961


"Um anão no cimo de uma montanha, nem por isso é maior."

Séneca

quinta-feira, 13 de março de 2014

Contracapa da Vértice - IV


Vértice - nº 109 -Setembro de 1952

"Para se fazerem grandes coisas não é necessário ser-se um grande homem, não é preciso estar acima dos homens; é necessário estar com eles".


Montesquieu

terça-feira, 11 de março de 2014

Contracapa da Vértice - III

Vértice nº 223/224- Abril/Maio de 1960

"Não se pode dizer que existe a esperança, mas também não se pode dizer que não existe. 

É como os caminhos que atravessam a terra: porque, na realidade, a princípio a terra não tem caminhos que a atravessem, só quando muitos homens caminham na mesma direcção é que se vai delineando o caminho."


Lu Sin

segunda-feira, 10 de março de 2014

Contracapa da Vértice - II



Vértice - nº 296- Maio de 1968

"São como esses fantasmas que projectam na sombra o clarão enganador da lanterna mágica; nenhuma realidade têm, mas imitam espantosamente a verdade que desfiguram..."

ALMEIDA GARRETT

( Discussão da Resposta ao Discurso da Coroa, 726 B)

domingo, 9 de março de 2014

Contracapa da Vértice - I

A revista Vértice, fundada em Coimbra no início dos anos 40 do século XX, teve a sua sede nesta cidade até meados dos anos oitenta. Revista do racionalismo moderno, como então se designava, para se identificar sem agravar o risco de ser extinta; ou seja, revista marxista de cultura, participou na resistência crítica ao fascismo até ao 25 de Abril de 1974, sendo considerada uma das mais relevantes instâncias de afirmação do neo-realismo em Portugal. Hoje, continua a publicar-se, estando sediada em Lisboa. Entre 1964 e 1975 pertenci à sua Redação.

Habitualmente, na contracapa de cada número da revista  era publicada uma pequena frase, um pequeno texto, o extracto de um poema, que se inserisse significativamente na conjuntura que se atravessava. Falo dos tempos anteriores ao 25 de Abril. Estando também sujeita ao crivo da Censura Prévia, mas não fazendo sentido ser anódina, tinha que resultar de uma escolha subtil. Há alguns anos publiquei neste blog algumas dezenas delas. Vou voltar a publicar aqui algumas delas.
Cingir-me-ei, como antes, ao período anterior ao 25 de Abril. Não seguirei qualquer roteiro cronológico; apenas transcreverei , aleatoriamente, textos que tenham sido publicadas na contracapa da revista Vértice, mencionando, naturalmente, o número e a respectiva data, com transcrição literal do que foi publicado.

Vértice nº 199 - Abril de 1960

"Desgraçado daquele estado em que o homem tem a certeza de não ser algum dia mais do que é hoje".


Padre António Vieira