quinta-feira, 1 de agosto de 2013

RAPOSAS, RAPOSINHAS E RAPOSÕES

Uma deputada do BE, Ana Drago, usou a feliz metáfora de uma raposa numa capoeira, para se insurgir contra a nomeação para o actual Governo de um secretário de estado, que ao serviço da banca tentara vender, sem êxito,  swaps altamente tóxicos ao governo anterior.

Ele seria uma verdadeira raposa na capoeira dos dinheiros públicos. A sua conexão com a ministra albuquerca apenas nos obrigaria a ficar ainda mais alerta.

Fui pensando espantadamente  com os meus botões, porque razão os nossos iluminados três estarolas teriam deixado a galguista-mor do "reino" ser acompanhada de  tão amatreirada predadora.A resposta chegou com a súbita luz da evidência. Não foi por distracção ou incúria, que deixaram entrar uma raposa nos seus domínios. Realmente, todos eles, governo e presidência, são em si próprios uma autêntica  raposa, o arquétipo da raposa, o espírito da raposa.

 Em suma, estamos envolvidos numa autêntica uma raposada a que, para nosso mal, pouco pode já acrescentar um especialista em vender swaps. Ou seja, uma simples gota de raposice dificilmente pode agravar um  farto raposal. 

Pobre galinheiro!!

1 comentário:

António Horta Pinto disse...

Ainda há que contar com um Raposo - nome não metafórico - que escreve umas balelas no Expresso.