Dizem que Bruxelas disse umas larachas embrulhadas num
discurso economicista, destinadas a prejudicar trabalhadores e a beneficiar
patrões. Dizem querer assim “esmurdenizar” o tecido económico, apertando um pouco mais
o pescoço dos trabalhadores e abarrotando um pouco mais os bolsos cheios de uns
poucos.[ Disse um dia o oráculo de Pxistóteles: “Se soubesses o que custa ser rico, quererias
toda a vida empobrecer!”]
Mas afinal quem é Bruxelas? Um nome duma cidade com que
se envolve um grupo de tecnocratas assalariados da União Europeia, cujas
credenciais se ignoram, cuja ideologia política é ocultada, cujas regras
de designação são desconhecidas. Um grupo de tecnocratas que não passou por
qualquer crivo eleitoral, nem vai um dia responder perante os eleitores, pelo
que diga ou não diga, pelo que faça ou não faça. Um grupo de tecnocratas quanto
ao qual se desconhece se já foi assalariado de algum poder de facto e se ao lançar
para o ar as alarvidades difundidas cedeu ou não a algum lóbi, dos muitos que infetam
os corredores europeus.
Esse punhado de tecnoburocratas, incrustado na União
Europeia, veio remastigar diretrizes hostis aos trabalhadores que já provaram o
seu poder devastador de empregos e de bem estar. Mas uivam como como se estivessem a oferecer o paraíso.
E ousou, um grupo ou entidade que não tem qualquer
legitimidade democrática, dar alguns conselhos, admoestativos e idiotas, ao governo português, um governo democraticamente
gerado e apoiado por uma maioria dos deputados eleitos pelo povo português.
Não sei se a referida direção geral não sei de quê,
anichada na tecnoburocracia da União Europeia, é uma simples coleção de tontos, ainda que de luxo, ou se é uma matilha
matreira a quem alguém mandou ladrar para ver o que acontecia.
No entanto, é bom que no "alto Império" se perceba que com idiotas deste calibre a passearem-se pelo espaço
mediático europeu, os inimigos da União Europeia só podem esfregar as mãos de
contentamento. Em suma: Bruxelas ou bruxedo?
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