"Abril antes de Abril - a crise universitária de Coimbra de 1969" é o título de um livro da minha autoria no qual regresso aos luminosos dias de 1969, um tempo de revolta em Coimbra, um tempo de resistência. Um Abril que foi premonição de um outro Abril. Não é um melancólico regresso passadista dominado pela saudade. É uma respiração do futuro através da memória. Memória que não esquece a crise de 1962, centrada em Lisboa , mas que teve em Coimbra ecos relevantes.
O livro integra a crise na sua circunstância, inscrevendo-a no processo histórico que poucos anos depois nos levou a uma das maiores ruturas político-sociais da nossa história. É acompanhado de alguns anexos, através dos quais se registam ecos de tempos anteriores, nomeadamente, alguns que se reportam á crise de 1962. Relembra detalhes e episódios que têm ficado esbatidos nas memórias que se têm vindo a construir sobre a crise. Percorre problemáticas que permanecem atuais.
É uma homenagem a todos os estudantes de Coimbra que nesses tempos duros e sombrios souberam identificar-se com o futuro e arriscar-se verticalmente por ele. Mas é uma homenagem também a todos os portugueses que durante o tempo sujo do salazarismo lutaram conte ele. Nas difíceis condições que o fascismo nos fazia viver, foi decisiva a solidariedade de muitos e muitos deles que tão claramente fizeram então sentir à Academia de Coimbra que não estava sozinha.
O Presidente da AAC, José Dias, vai participar . Serão comentadores três dos meus amigos de sempre que foram protagonistas nucleares no processo da crise, o Alberto Martins, o Jorge Strecht Ribeiro e o Pio Abreu. Foi através do primeiro que os estudantes de Coimbra pediram a palavra nesse 17 de abril de 1969. Não vamos percorrer melancolicamente as sombras do passado. Vamos sim descobrir ou relembrar o que há de futuro naquele passado.
[Para conhecerem detalhes sobre a apresentação do livro, basta clicarem sobre a imagem.]
O livro integra a crise na sua circunstância, inscrevendo-a no processo histórico que poucos anos depois nos levou a uma das maiores ruturas político-sociais da nossa história. É acompanhado de alguns anexos, através dos quais se registam ecos de tempos anteriores, nomeadamente, alguns que se reportam á crise de 1962. Relembra detalhes e episódios que têm ficado esbatidos nas memórias que se têm vindo a construir sobre a crise. Percorre problemáticas que permanecem atuais.
É uma homenagem a todos os estudantes de Coimbra que nesses tempos duros e sombrios souberam identificar-se com o futuro e arriscar-se verticalmente por ele. Mas é uma homenagem também a todos os portugueses que durante o tempo sujo do salazarismo lutaram conte ele. Nas difíceis condições que o fascismo nos fazia viver, foi decisiva a solidariedade de muitos e muitos deles que tão claramente fizeram então sentir à Academia de Coimbra que não estava sozinha.
O Presidente da AAC, José Dias, vai participar . Serão comentadores três dos meus amigos de sempre que foram protagonistas nucleares no processo da crise, o Alberto Martins, o Jorge Strecht Ribeiro e o Pio Abreu. Foi através do primeiro que os estudantes de Coimbra pediram a palavra nesse 17 de abril de 1969. Não vamos percorrer melancolicamente as sombras do passado. Vamos sim descobrir ou relembrar o que há de futuro naquele passado.
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