tag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post2848170603418205336..comments2023-11-12T17:02:40.666+00:00Comments on O Grande Zoo: Santa Aliança ?Rui Namoradohttp://www.blogger.com/profile/04231998017718357963noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-71260101432930954212008-01-20T12:45:00.000+00:002008-01-20T12:45:00.000+00:00RN disse:1. Globalmente, não estou de acordo com ...RN disse:<BR/><BR/>1. Globalmente, não estou de acordo com a actual política de saúde do Governo. Mas nem todas as coisas com que não estou de acordo merecem o mesmo grau de crítica. E não estou em desacordo com todas as coisas. No entanto, o meu desacordo não é uma opinião isolada, integra-se na minha opinião quanto à política do Governo, a qual por sua vez é um aspecto da minha posição no combate político que é a vida da sociedade actual, no âmbito da qual tem lugar de destaque a política do Governo.<BR/>Isto não condiciona o fundo das minhas posições, mas influencia tacticamente o modo como retiro consequências práticas delas e o tipo de acções que daí resultam.<BR/><BR/>No meu caso, as implicações políticas das minhas atitudes públicas têm uma importância reduzida . Traduzem-se numa questão pouco mais do que pessoal. No caso de um Presidente da Câmara, esse eco é muito menos pessoal. No caso de um líder partidário, há um significado público e simbólico notórios. O meu comentário incidia sobre este aspecto do problemas . Excluía expressamente a discussão da bondade dos motivos que levaram à manifestação.<BR/><BR/>2. Neste, como em muitos casos, não é indiferente a escolha das companhias do nosso protesto, nem o modo como se protesta. E se todos os protestos têm um contexto táctico que os faz compreender , nenhum está imune a repercussões estratégicas, sejam elas assumidas ou não, tenham ou não os seus actores consciência dessa repercussão.<BR/><BR/>De um ponto de vista táctico os protestos visam o governo do PS a partir de uma medida concreta no campo da saúde. É compreensível que nessa perspectiva dois partidos da oposição se revejam nesse ataque. Mas o PSD tem uma política de saúde que visa a privatização dos respectivos serviços como objectivo global, deixando eventualmente uma parcela pública residual. O PCP visa um regresso ao carácter público pleno da prestação de serviços de saúde.<BR/><BR/>Ora, as questões que mais alarido têm causado, não são as mais estruturantes. E pelo menos na caso das maternidades são tecnicamente recomendadas e inscrevem-se numa linha de orientação que começou nos anos 80 e que levou Portugal ao topo dos países com menos mortalidade infantil. <BR/>O fecho das urgências não é algo que possa ser avaliado como se todos os encerramentos fossem iguais. Está inquinado pelo facto de se encerrarem serviços que realmente não são serviços de urgência (mas eram designados e sentidos como se o fossem), para numa rede mais larga se valorizarem os verdadeiros serviços de urgência existentes ou se criarem novos que realmente o fossem. <BR/>Provavelmente, nuns casos justificam-se noutros não, sendo certo que não houve protestos duradouros em todos os casos. <BR/>No entanto, mesmo que as medidas tomadas se justifiquem em termos de um técnica de organização da saúde, elas não podem deixar de ser politicamente sustentadas. E um ponto central dessa sustentação é o esclarecimento das populações afectadas, que se o não forem ficam realmente angustiadas e aflitas , porventura, mais do que o objectivamente justificado. E eis como um factor aparentemente processual, se torna numa questão substancial: se as pessoas ficarem aflitas, mesmo que erradamente, a sua qualidade de vida fica atingida.<BR/>Por outro lado, neste caso como, por exemplo, no do parque escolar, parece-me indispensável integrar estes processo de reestruturação numa política de combate á desertificação. Talvez se chegasse em muitos casos a medidas idênticas, mas certamente elas seriam compensadas por estímulos de sentido inverso.<BR/>Em suma, estou apenas a identificar muito superficialmente o sentido geral das minhas opiniões quanto à conjuntura na saúde.<BR/><BR/>4. Por último, e como reparo marginal. Morreu ontem um bebé junto ao Hospital da Anadia. O pai disse expressamente que tudo tinha sido feito para o salvar, mas que provavelmente ele estaria já morto quando chegou ao local. Expressamente lhe perguntaram se a morte do filho teria sido provocada pelo encerramento das Urgências. Ele disse que não. <BR/>Os promotores de uma manifestação de protesto, por causa do encerramento das urgências, não hesitaram em aproveitar a morte da criança para a misturarem nos protestos e nas reivindicações. Foi uma atitude inqualificável. Uma falta de respeito pela dor dos que perderam o filho.Pior, foi aproveitada oficialmente, por alguns partidos da oposição. Com protestos destes, o ministro pode estar tranquilo. Opositores deste nível são preciosos apoiantes. <BR/><BR/>Este episódio veio, aliás, recordar-nos que a oposição a uma política ou a um governo tem que ser bem calibrada e bem dirigida, não pode basear-se em falsificações ou em insultos gratuitos, sob pena de favorecer aqueles mesmos que quer prejudicar.<BR/><BR/><BR/>5. Não pretendo, evidentemente, convencer-te. Quero apenas explicitar as minhas posições, para assim tornar mais claro o sentido das nossas discordâncias, que, aliás, são um fruto natural do debate político que todos prezamos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-70783604260721957852008-01-20T00:41:00.000+00:002008-01-20T00:41:00.000+00:00Caro Rui, com todo o respeito e admiração que tenh...Caro Rui, com todo o respeito e admiração que tenho por ti, permite-me discordar neste ponto. Certamente que a questão da saúde é complexa, mas não me parece que o modo como este governo e o ministro Correia de Campos está a proceder a estes encerramentos em cadeia sirva as populações e melhore o sistema de saúde ou sequer que isso seja digno do PS (apetece gritar: volta António Arnault!...). <BR/>Se por acaso o RN partilha desta opinião, fico sem perceber o seu ponto de vista. Então o problema é o de saber se quem protesta (ainda que seja presidente de câmara) tem esta ou aquela filiação ou é concordar ou discordar das medidas e dos encerramentos? O problema é denunciar os motivos dos lideres políticos (do PCP, do BE ou outros) quando aparecem ao lado das populações ou dos movimentos de protesto? Não será isso descabido neste contexto? Trata-se de uma questão de fidelidade (de lealdade corporativa) ao governo e ao partido que se apoia? E que razões tenho eu (que até sou filiado) para crer que o PS, enquanto tal, possa adoptar alguma posição diferente da do Governo? E onde estão as ideias e o espaço de discussão se nas reuniões do partido se atacam camaradas – na sua ausência – não por aquilo que pensam mas por revelarem, o que pensam? Depois, a velha postura de dividir tudo entre os “bons” e os “maus” tem algum sentido nos dias que correm? É claro que não vou deixar de apoiar uma qualquer causa só porque alguém situado noutro campo ideológico fazer o mesmo!! (como se os actuais quadros e dirigentes do PS ligassem ‘peva’ à ideologia...) Não aceito é que perante o mar de resignação em que nos encontramos, e no contexto das politicas que genericamente considero liberais (e portanto anti-socialistas) que estão sendo aplicadas por este governo, os cidadãos (sobretudo os de esquerda, republicanos e socialistas) tenham de ficar calados quando aparece alguma voz discordante. E felizmente sabemos que elas existem, dentro e fora do partido! Creio, portanto, que colocar a questão nos termos do RN no actual momento é completamente desadequado.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/10187235137864308893noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-44387074348263178392008-01-15T02:59:00.000+00:002008-01-15T02:59:00.000+00:00Que Deus te abençoe!Que Deus te abençoe!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-24625188245109869042008-01-15T00:09:00.000+00:002008-01-15T00:09:00.000+00:00O amigo anónimo fala que nem um Papa!O amigo anónimo fala que nem um Papa!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-12247852177593125152008-01-14T21:04:00.000+00:002008-01-14T21:04:00.000+00:00Quem se alia a Satanás tem que ir ao Inferno. E de...Quem se alia a Satanás tem que ir ao Inferno. <BR/><BR/>E depois Satanás pode não o deixar sair.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-75709734775563228732008-01-14T20:19:00.000+00:002008-01-14T20:19:00.000+00:00Para combater o PS, o PCP é capaz de se aliar a sa...Para combater o PS, o PCP é capaz de se aliar a satanás!Quintanilhahttps://www.blogger.com/profile/00696827431855535549noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-11275986211183525722008-01-14T18:51:00.000+00:002008-01-14T18:51:00.000+00:00A complexidade da realidade não cabe na simplicida...A complexidade da realidade não cabe na simplicidade dos slogans.<BR/><BR/>Qualquer erro de qualquer das partes faz, em maior ou menor grau,mas sempre, o jogo dos adversários.<BR/><BR/>E é isso que torna a política bem mais complicada do que aquilo que parece, do que aquilo que uma boa parte dos políticos julgam.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-300938025218575170.post-53641268054416454602008-01-13T23:32:00.000+00:002008-01-13T23:32:00.000+00:00A Anadia é a capital dos espumantes e do leitão.Se...A Anadia é a capital dos espumantes e do leitão.<BR/>Seja qual for o pretexto,terá sempre procissão garantida.<BR/>A análise política,seguindo os mestres,não falha!<BR/>Já lá tinha estado o Bloco.<BR/>A conclusão,de hoje é mais que evidente:Jerónimo está "objectivamente a fazer o jogo da reacção".aminhapelehttps://www.blogger.com/profile/11112865618864363521noreply@blogger.com